China deseja aumentar intercâmbio e cooperação militar e judicial com América Latina e Caribe
O governo chinês está disposto a realizar ativamente intercâmbios militares, além de diálogos e cooperações na defesa com os países da América Latina e do Caribe, afirmou hoje a chancelaria chinesa em um relatório intitulado "Documento sobre a Política da China à América-Latina e Caribe"
A parte chinesa também manifesta sua disposição em aumentar a troca de visitas entre os altos comandos da defesa e das forças armadas, assim como intercâmbio pessoal entre as duas partes, aprofundar intercâmbios profissionais nas áreas de treinamento militar, formação e capacitação de pessoal e operações da manutenção da paz, ampliar as cooperações pragmáticas nos setores não-tradicionais de segurança, além de continuar a oferecer apoios dentro do seu alcance à construção das forças armadas dos países da América Latina e do Caribe.
A parte chinesa pretende ampliar constantemente cooperações com os países da América Latina e Caribe em área judicial, sobretudo de assistência jurídica em matéria penal e civil e da extradição.
Segundo o documento, a China promete estreitar cooperações com departamentos judiciários dos respectivos países em troca de informações, execução de sentenças e serviços legais, intensificar cooperações na aplicação das leis com os departamentos de assuntos interiores e policiais, combater em conjunto os crimes organizados transnacionais, incluindo narcotráfico e crimes econômicos.
Além disso, o governo chinês deseja aumentar intercâmbios de intelegência e de tecnologia, criando sistemas bilaterais e multilaterais de intercâmbio, com vistas a trocar prontamente informações sobre as atividades de imigração ilegal e melhorar a habilidade de prevenção.
Na área de segurança não-tradicional, o governo chinês expressa sua disposição de consolidar intercâmbios e cooperações em áreas de segurança não-tradicional com os países da América Latina e do Caribe, aumentar intercâmbio de informação e pessoal, estudar meios e medidas eficazes para aprofundar cooperações em combate ao terrorismo e outras áreas de segurança não-tradicional, a fim de melhorar em conjunto a sua capacidade de enfrentar as ameaças não-tradicionais à segurança.
China quer maior cooperação em proteção ambiental e em combate à pobreza com América Latina e Caribe
O governo chinês reafirma a intenção de fortalecer intercâmbios com os países da América Latina e do Caribe nos campos de legislação, regulamento e política sobre a proteção do meio ambiente e promover cooperações em formação, educação e capacitação de recursos humanos, nas áreas como a proteção da biodiversidade, prevenção e controle da poluição e desertificação.
A afirmação foi feita hoje pelo Ministério das Relações Exteriores, através de um documento intitulado "Documento sobre a Política da China à América Latina e Caribe".
Sobre a cooperação para enfrentar as mudanças climáticas, o governo da China pretende desenvolver e fortalecer suas cooperações no âmbito de Convenção Quadro sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) e outros mecanismos relevantes, promover ativamente as consultas, intercâmbios e projetos de cooperação para enfrentar as mudanças climáticas.
O governo chinês também tem a intenção de aumentar o compartilhamento de informações, intercâmbio de experiências e cooperação técnica em áreas de alívio e socorro aos desastres naturais com os países da América Latina e do Caribe, promovendo a criação de mecanismos bilaterais e multilaterais de encontros regulares entre os respectivos departamentos das duas partes.
A China continuará a atender positivamente aos pedidos de assistência humanitária de caráter emergencial emitidos pelos países da América Latina e do Caribe, além de incentivar e apoiar a Cruz Vermelha e outras organizações não-governamentais da China a realizar intercâmbios e cooperações com as respectivas entidades da região.
Por outro lado, o governo de Beijing está disposto a estreitar intercâmbios e cooperações com os países da América Latina e Caribe no combate à pobreza e redução da disparidade social, promover o estabelecimento de cooperações entre as diversas instituições de combate à pobreza das duas partes para realizar trocas de informações e pesquisas conjuntas.
A China pretende organizar ativamente treinamento destinado aos profissionais de combate à pobreza dos países da América Latina e Caribe, aumentar intercâmbios de combate à pobreza com organizações dos países e da região através do aumento de visitas mútuas e da participação das reuniões e fóruns organizados pela outra parte. 1 2 3 4
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