China procura intensificar laços culturais e esportivos com a América Latina e o Caribe
O governo chinês manifesta interesses de implementar ativamente os acordos de cooperação cultural e os respectivos planos de execução assinados com os países da América Latina e do Caribe, manter intercâmbios freqüentes entre as autoridades administrativas na área cultural de ambas as partes e aumentar intercâmbios e cooperações entre instituições e profissionais da arte e da cultura.
Em um relatório intitulado "Documento sobre a Política da China à América-Latina e Caribe" divulgado hoje, a chancelaria destacou que o país asiático intensificará suas relações com a região de acordo com as necessidades de intercâmbio cultural e dos mercados, orientará e promoverá com dinamismo os intercâmbios culturais de múltiplas formas entre todos os círculos sociais dos dois lados.
Além disso, o governo chinês pretende levar adiante os intercâmbios entre as autoridadess governamentais no esporte e os comitês olímpicos nacionais dos dois lados, incentivar as associações esportivas de modalidade única a estabelecer contatos diretos com seus homólogos, além de orientar e promover energicamente os intercâmbios esportivos bilaterais em diversas formas.
Na área de cooperações científico-tecnológicas e educacionais, a parte chinesa gostaria de promover intercâmbio com os países da América Latina e do Caribe por meio de comissões mistas bilaterais de ciência e tecnologia e mecanismos de coordenação de alto nível.
A China deseja reforçar as cooperações nas áreas de interesse comum, tais como aeronáutica e espacial, de biocombustível, de tecnologia de recursos e do meio ambiente, de tecnologia marítima, entre outras.
De acordo com o documento, o governo chinês gostaria de promover ativamente na América Latina a divulgação e a aplicação de frutos de pesquisas científico-tecnológicas e tecnologias avançadas da China, como na economia de energia, diagnóstico digital e em micro-hidroelétrica.
A China também espera aproveitar os mecanismos de cooperação bilateral e multilateral para promover cooperações e intercâmbios educacionais entre a China e os países da América Latina e do Caribe, promover a assinatura dos acordos de reconhecimento recíproco de habilitações e graus acadêmicos e oferecer mais vagas com bolsa governamental para estudantes dos países da região.
No setor de cooperação médica e sanitária, o governo chinês expressa seus interesses em trocar experiências e realizar cooperações nas áreas de controle de epidemias, gestão de casos emergenciais na saúde pública, prevenção e controle da AIDS e da gripe aviária, segundo o relatório.
Continuará a mandar equipes médicas aos países da região, fornecendo medicamentos, equipamentos e materiais clínicos necessários para o funcionamento das equipes e ajudará a melhorar instalações médicas e formar profissionais da saúde nestes países.
China quer ampliar a cooperação econômica e comercial com América Latina e Caribe
A chancelaria chinesa afirmou hoje que o governo da China continuará a trabalhar com os países da América Latina e do Caribe para ampliar e equilibrar o comércio bilateral, aprimorar parcerias, a fim de promover um desenvolvimento comum e ao mesmo tempo, lidar com os atritos comerciais de maneira adequada, através de consultas e coordenações conjuntas.
Em um relatório intitulado "Documento sobre a Política da China à América Latina e Caribe", o ministério chinês indicou que a China vai considerar positivamente a negociação e a assinatura de acordos de livre comércio com os países e as organizações que promovem a integração regional da América Latina e do Caribe com base nos princípios de benefício recíproco e ganhos compartilhados.
Segundo este documento, o governo chinês vai incentivar e apoiar empresas chinesas capazes e habilitadas a realizar ações de cooperação no âmbito do investimento na América Latina e Caribe, nas áreas de indústria de manufatura, agricultura, florestal, pesca, energia e recursos minerais, infra-estrutura em geral e setores de serviços, de forma a contribuir ao desenvolvimento socio-econômico tanto da China como dos países da América Latina e do Caribe.
Por outro lado, Beijing apóia as autoridades monetárias e as instituições financeiras da China para que reforcem a troca de opiniões sobre a conjuntura macroeconómica e as políticas econômico-financeiras, além de realizar intercâmbios e colaborações técnicas com seus homólogos da América Latina e do Caribe, assinala.
O ministério afirmou que o governo chinês também vai apoiar bancos comerciais a abrirem suas sucursais na região e a fomentar a assinatura de acordos de cooperação na área de monitoramento e supervisão bancária com os países da América Latina e do Caribe, além de realizar cooperações na área de combate tanto à lavagem de dinheiro como ao financiamento ao terrorismo.
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