| A ONU prometeu ontem(24) fazer todo o possível para ajudar aos mais pobres e mais vulneráveis nos países em via de desenvolvimento a fazer frente à crise financeira global.
"A crise que enfrentamos hoje afetará todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento, mas suas repercussões mais sérias serão mais sentidas pelos que são menos responsáveis -- os pobres nos países em desenvolvimento", afirmou a ONU em um comunicado divulgado ao final de uma reunião da Junta dos Chefes do Executivo do Sistema de Coordenação da ONU (CEB).
Os chefes do Executivo das agências, fundos e programas especializados da ONU, o Bando Mundial e o Fundo Monetário Internacional se reuniram ontem para "levar a cabo uma avaliação ampla sobre a atual crise mundial nos mercados financeiros e a ameaça de recessão na economia global que supõe sérios riscos para os povos, famílias e comunidades de quaisquer parte", diz o comunicado.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, indicou na ocasião, que a crise financeira, a ameaça de recessão global e a enorme volatilidade nos preços das matérias primas desafiam as bases de globalização que tem sustentado o crescimento mundial.
Ao encontro estiveram presentes Dominique Strauss-Kahn, presidente do FMI; Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial; Juan Somavia, secretário-geral da Organização Mundial de Trabalho; e Pascal Lamy, secretário-geral da Organização Mundial do Comércio.
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