Aqui a Rádio Internacional da China. Caro ouvinte, você está acompanhando o programa especial da Rádio Internacional da China sobre a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Beijing. Acabamos de ouvir a Canção dos Jogos Olímpicos. Hoje, dia 24 de agosto, quando a música tocar outra vez no Ninho de Pássaro, a 29ª edição das Olimpíadas de Verão será encerrada depois de 16 dias de competições.
Durante os 16 dias, atletas provenientes de 204 países e regiões refletem, com seus esforços e desempenhos excelentes, o espírito olímpico de Mais rápido, mais alto e mais forte, e a essência olímpica, isto é, participação é mais importante do que a vitória, concretizando o lema dos Jogos de Beijing, Um Mundo, Um Sonho.
Nesta noite, a atmosfera olímpica na capital chinesa chega ao auge. As pessoas aproveitarão uma grande cerimônia de encerramento para relembrar juntos os 16 dias inesquecíveis. O diretor-geral das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Beijing, Zhang Yimou, apresentou assim a cerimônia desta noite.
"Devemos tratar da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Beijing com uma atitude relaxante. É uma solenidade de toda a humanidade. Buscamos conjuntamente a alegria e o sonho aqui. Essa é uma grande festa."
Caro ouvinte, você está acompanhando o programa especial da Rádio Internacional da China sobre a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Beijing.
"Mais rápido, mais alto, mais forte" é o espírito olímpico. Nos últimos 16 dias, foram disputadas 302 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Beijing. Ao mesmo tempo, vários recordes mundiais e olímpicos foram batidos. A humanidade desafia sempre seus próprios limites.
Fundo B1 som de torcida dos espectadores
Na tarde de 13 de agosto, a atleta chinesa Liu Chunhong ganhou o ouro de levantamento de peso feminino até 69kg e bateu cinco recordes mundiais consecutivamente.
"Nos Jogos Olímpicos de Atenas, não consegui levantar com sucesso na última chance. Por isso, desta vez, fiquei muito emocionada quando levantei o último peso. Quis chorar, pois, pensei que meu esforço nos últimos anos não foi em vão."
Nos Jogos de Beijing, muitos atletas fizeram história: Katarina Emmons, da República Tcheca, bateu o recorde olímpico e ganhou a primeira medalha de ouro das Olimpíadas de Beijing na prova de carabina de ar feminino 10m. Kirsty Coventry, do Zimbabue, foi a primeira africana a ganhar ouro de natação nos Jogos de Beijing. Ela criou o novo recorde mundial no nado costas feminino de 200m. O atirador indiano Abhinav Bindra venceu na final de carabina de ar masculino 10m e conquistou a primeira medalha de ouro de modalidade individual das Olimpíadas para a Índia. Maidan Tuvshinbayar, da Mongólia, foi o campeão do judô masculino de 100kg, acabando com o jejum de ouro da Mongólia na história olímpica. Todos os países e regiões tiveram resultados no evento.
"Uma medalha de ouro olímpico acompanha você por toda a vida. Para mim, passo o aniversário e o Natal todos os anos, mas tenho que esperar por vários anos para ser o ganhador do ouro olímpico."
Você ouviu as palavras de Michael Phelps. Nas Olimpíadas de Beijing, ele ganhou 8 medalhas de ouro, sendo o atleta que ganhou mais ouros tanto na história olímpica quanto em uma Olimpíada só. Seu nome será sempre ligado aos Jogos Olímpicos de Beijing.
"Até depois de vencer, soube que tinha batido o recorde mundial. Já fiquei feliz de que meu nome seria escrito na lista de campeões dos Jogos Olímpicos."
Essas palavras são de Usain Bolt, atleta da Jamaica. Dia 16 de agosto, Bolt criou o novo recorde mundial de 100m masculino com 9"69, sendo pela primeira vez que o homem correu 100 metros dentro de 9"70. Essa nota também será ligada com as Olimpíadas de Beijing eternamente.
Caro ouvinte, você está acompanhando o programa especial da Rádio Internacional da China sobre a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Beijing.
De fato, poucos atletas conseguiram ganhar medalhas na Olimpíada. No entanto, todos os atletas fizeram seus maiores esforços nas competições. Eles praticaram, com seus próprios desempenhos, o princípio olímpico de que a participação é mais importante do que a vitória. Todos eles são heróis no campo olímpico.
"Iraque! Iraque! Iraque!"
Quando a delegação olímpica iraquiana, composta por sete atletas, chegou a Beijing para participar aos Jogos Olímpicos de Beijing, ganhou aplausos de toda a gente. O coordenador iraquiano encarregado dos assuntos olímpicos, Sarha Fatah, afirmou:
"Os jornalistas chineses e estrangeiros, bem como todo o povo mundial, dedicam atenção à seleção olímpica iraquiana. Apesar de o Iraque estar enfrentando várias dificuldades, todos os atletas venceram-nas. Alguns atletas sofreram ameaças de morte ou fugiram de assassinato. Apesar disso, eles persistiram nos exercícios e participaram das competições em nome da pátria. Eles são o orgulho de todos os iraquianos, enquanto os estrangeiros também os elogiam."
Rubina Muqimyar é a única mulher da seleção olímpica do Afeganistão. Para ela, a participação nos Jogos Olímpicos de Beijing já concretizou o objetivo.
"Acredito que vou ter sucesso nesta edição dos Jogos Olímpicos. Participar das Olimpíadas é o maior objetivo da minha vida. Hoje, o meu sonho foi concretizado."
Hale Wendy, uma dos três atletas das Ilhas Salomão, participou das provas de halterofilismo 58 kg feminino e ficou em último lugar. Mas, ela não lamentou.
"Estou orgulhosa pela chegada a Beijing e pela viagem olímpica. É a primeira vez que participo dos Jogos Olímpicos. Estou orgulhosa, porque sou a única atleta das Ilhas Salomão em halterofilismo."
As Olimpíadas de Beijing têm alguns atletas especiais e sólidos.
No dia 12, quando o atleta norte-americano de nado Eric Shanteau, que sofreu câncer, chegou ao Centro Nacional de Natação, Cubo de Água, muitos espectadores aplaudiram.
No dia 13 à tarde, na primeira rodada de competições de equipes femininas de tênis de mesa, uma moça que não tem o braço direito representou a Polônia nas provas. Ela é a campeã de tênis de mesa individual feminino dos Jogos Paraolímpicos de Atenas, Natalia Partyka. Outra atleta da África do Sul, que perdeu a perna direita, Natalie du Toit, participou das competições de nado. Partyka espera que as duas tragam mais auto-confiança para os deficientes.
"Se pudesse estimular mais deficientes a participar do esporte, acho que é uma boa causa. Espero que eu e a atleta da África do Sul ofereçamos confiança para amigos deficientes. Se você fizer os maiores esforços e acreditar em si próprio, você pode concretizar seu objetivo."
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