Uma escola de polícia militar na Província Boumerdes, no norte da Argélia, foi atacada ontem (19) pela manhã por um terrorista suicida, que matou dezenas de pessoas. A comunidade internacional condenou o ato.
Após o ataque, o ministro do Interior argelino, Yazid Zerhouni, advertiu que o povo tem que se precaver contra ataques terroristas e declarou que vai continuar a combater os extremistas no país. Foi o ataque que deixou mais mortos e feridos nos últimos meses na Argélia. Até agora, nenhuma organização reivindicou a autoria do ataque.
O porta-voz da chancelaria chinesa Qin Gang afirmou na coletiva de imprensa realizada em Beijing que o governo chinês condena também o ataque. Segundo ele, a China se opõe à qualquer forma de terrorismo e apoia firmemente as autoridades argelinas no combate ao terrorismo e na defesa da estabilidade nacional.
A Comissária Européia para as Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, condenou em declaração publicada no mesmo dia o ataque terrorista e manifestou sua condolência às vítimas, a seus familiares e ao governo argelino. A declaração disse que uma ação terrorista como esta não vai chegar a nenhum objetivo e sublinhou que a União Européia apóia o combate ao terrorismo da Argélia na base do respeito aos direitos humanos e de governar o país conforme a lei.
Como representante da sua organização, o secretário-geral da OTAN, Jaap de Hoop Scheffer, afirmou no mesmo dia que a violência não pode ser perdoada e que a OTAN vai continuar a combater o terrorismo, conjuntamente com a Argélia e os países parceiros do Mediterrâneo da organização.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Nesterenko, disse ontem que condena fortemente o ataque terrorista ocorrido na Argélia e manifesta condolência aos familiares das vítimas.
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