Uma explosão ocorrida ontem (13) em Tripoli, norte do Líbano, provocou a morte de pelo menos 17 pessoas, entre elas dez militares libaneses, e deixou 40 feridos. A comunidade internacional condenou veementemente o atentado.
O presidente libanês Omar Suleiman declarou, em comunicado, que seu governo não se submeterá às ameaças terroristas e que a explosão não afetará o funcionamento do novo governo. O primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, e o presidente do parlamento, Nabih Berri, também pediram a união do povo libanês para combater atividades terroristas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse acreditar que o atentado não impedirá a continuidade do esforço para a recuperação da estabilidade do país.
O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mahmoud Moussa, pediu a união das diferentes facções contra o "ato terrorista".
O chanceler egípcio, Ahmed Aboul-Gheit, qualificou como "lamentável" o atentado e garantiu que o Egito continuará apoiando a posição do governo libanês.
A comissária para as Relações Externas e Política Européia de Vizinhança, Benita Ferrero-Waldner, também manifestou apoio ao governo libanês.
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