Mais de 10 mil pessoas e 1,2 mil navios participaram da eliminação das algas que ameaçam o próximo evento de regata olímpica na cidade de Qingdao, leste da China.
Até agora, 170 mil toneladas de algas foram retiradas da água. O governo municipal de Qingdao planeja concluir a campanha antes de 15 de julho.
A alga, chamada enteromorpha prolifera, foi primeiramente descoberta em 31 de maio na Ilha Dagong, em alto-mar, e agora cobre um terço dos 50 quilômetros quadrados de água a serem usados para as competições de regata olímpica.
A Administração Oceanográfica do Estado (AOE), os governos da província de Shandong e de Qingdao, bem como as forças armadas locais, estabeleceram conjuntamente um comando de emergência para lidar com o surto.
A cidade está usando uma rede de 30 mil metros para prevenir que mais algas entrem no local.
A filialda AOE no Mar do Norte da China, que é responsável pelo monitoramento da qualidade de água no local da regata olímpica, divulgou quarta-feira os dados de 22 pontos de inspeção da qualidade de água, que mostraram que o conteúdo nutritivo na água do mar continua a diminuir e que a qualidade de água é adequada para as competições.
O vice-diretor do Departamento Oceanográfico e de Pesca de Qingdao, Wang Shulian, negou que o surto de algas tenha alguma conexão substancial com as condições ambientais e com a qualidade da água no mar.
"As algas são de diversas variedades, que se multiplicam se a temperatura e salinidade no mar forem apropriados", disse Wang.
No entanto, as algas cobriram parte da área de treinamento, bloquearam as rotas de regata e afetaram a preparação para as seleções para a Olimpíada.
Atletas de pelo menos 30 países e regiões estão treinando em Qingdao, cidade co-anfitriã olímpica costeira na província de Shandong, para os Jogos, que começará em 8 de agosto. Os eventos de regata serão realizados de 9 a 23 de agosto.
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