Um comentário publicado hoje pelo Diário do Povo, o jornal mais respeitado da China, ressaltou que nenhuma dificuldade pode derrotar o povo chinês.
2008 é um ano incomum para a China. No início do ano, uma grande nevasca atingiu o sul do país. No dia 14 de março, a camarilha do Dalai Lama provocou tumultos em Lhasa, capital do Tibete. Todos os compatriotas chineses uniram-se para proteger a soberania do país e a situação se recuperou rapidamente. Manifestantes atrapalharam o revezamento da tocha olímpica no exterior e parte da imprensa ocidental apresentou versões distorcidas da realidade. Entretanto, todo o mundo está na expectativa dos Jogos Olímpicos, algo que se mantém sempre no coração de cada um, e todos os chineses intensificaram de maneira considerável o sentimento de união ao redor do globo.
De acordo com o comentário, o terremoto veio de repente. No mesmo dia, o secretário-geral do Partido Comunista Hu Jintao convocou uma reunião do Comitê Permanente do Birô Político da Comissão Central do Partido Comunista para coordenar os planos do resgate. O primeiro-ministro Wen Jiabao chegou a Chengdu, capital da província de Sichuan, apenas algumas horas após o sismo. Dezenas de milhares de soldados, brigadas militares e policiais entraram no local e começaram o socorro. Diversos setores da sociedade, compatriotas de Hong Kong, Macau e no outro lado do estreito de Taiwan e imigrantes chineses em todo o mundo fizeram grandes doações ao país.
Eis a China. Nenhuma dificuldade pode derrotar o seu povo, seu governo e seu exército.
Nenhum caminho para o desenvolvimento, de qualquer nação, é inteiramente favorável, mas as dificuldades trazem prosperidade. Depois de superar os desastres, a China estará mais madura e seguirá adiante com um passo mais estável.
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