O Banco Mundial cortou outra vez a previsão sobre a taxa do crescimento econômico da China para 9,4%, em um relatório divulgado terça-feira, depois da diminuição para 9,6% em fevereiro.
Louis Kuijs, economista sênior do Banco Mundial em Beijing, disse que o ajustamento deve-se totalmente a fatores externos à economia chinesa.
A economia mundial desacelerou mais rapidamente nos últimos dois meses, exercendo impacto negativo no aumento das exportações chinesas, explicou Louis.
O banco atribuiu o corte da sua previsão em fevereiro também à demanda externa desacelerada.
Ao mesmo tempo, Louis assinalou que ele ainda é otimista sobre o desempenho doméstico da economia chinesa, mantendo a confiança no forte investimento e consumo no mercado doméstico.
O último relatório do Banco Mundial declarou que, apesar da desaceleração do crescimento das importações dos Estados Unidos e dos mercados financeiros internacionais, espera-se que o comportamento do país asiático possa continuar ser impulsionado no investimento e consumo doméstico.
A economia da China expandiu 11,4% em 2007, o recorde dos últimos 13 anos e o quinto ano consecutivo de dois dígitos.
O relatório, intitulado Economia da Ásia Oriental, é uma revisão de seis meses para as economias da região feito pelo Banco Mundial.
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