A comunidade internacional continuou a condenar, nos últimos dias, os distúrbios acontecidos em meados de Março deste ano em Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibete da China.
O ex-chanceler paquistanês Inam Ul Haque e a presidente da Assembléia Nacional do Paquistão, Fahmida Mirza, acusaram os atos de violência em Lhasa de perturbar a estabilidade social e manifestaram seu apoio às medidas adotadas pelo governo chinês para a salvaguarda da unidade nacional e da estabilidade do país.
A TV nacional do Paquistão exibiu um documentário sobre os distúrbios em Lhasa e comentou que o governo chinês tem adotado medidas adequadas em busca da estabilidade e do desenvolvimento do Tibete e da proteção à vida e aos bens da população. O jornal paquistanês Observer divulgou recentemente o artigo de um comentarista afirmando que o Tibete faz parte do território chinês, o que é um fato reconhecido pela comunidade internacional e que esta tem a obrigação de respeitar a integridade territorial da China.
Em artigo publicado no jornal mexicano Excelsior, Humberto Musacchio, especialista em assuntos internacionais, apresentou a história do Tibete e assinalou que há centenas de anos, o Tibete é parte do território da China. A camarilha de Dalai Lama, ao promover os distúrbios de 14 de Março, pretendia provocar desordem e separar o Tibete, com a ajuda de forças do Ocidente contrárias à China.
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