Nos últimos dias, diversos países declararam apoio à forma como o governo chinês lidou com os distúrbios em Lhasa. Vários líderes concordaram que as ações da oposição do Tibete são separatistas, assim como visam à politização dos Jogos Olímpicos de Beijing.
O presidente da Comissão paquistanesa dos Assuntos Exteriores do Senado e secretário geral da Liga Mulçumana Q, Mushahid Hussain Sayed, afirmou que o partido apóia firmemente as medidas do governo chinês para defender a estabilidade social, a integridade territorial e a construção da sociedade harmoniosa, que são consideradas essenciais para a segurança da região do sul asiático.
A chancelaria sérvia divulgou ontem uma declaração dizendo que o país respeita a integridade territorial da China e as políticas nacionais para os assuntos do Tibete.
O vice-ministro de Relações Exteriores do Cazaquistão, Nurlan Yermekbayev, disse ao jornalista da CRI desejar que os acontecimentos não influenciem as Olimpíadas de Beijing, em agosto.
Na questão de suposto boicote aos Jogos de Beijing, promovido por algumas organizações e indivíduos aproveitando os assuntos do Tibete, o vice-presidente do Comitê Olímpico da Austrália disse que qualquer tentativa de boicote está fadada ao fracasso.
Além disso, governos de Vietnã, Índia, Ilhas Maurício, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, entre outros, destacaram na quarta-feira que todos os assuntos relacionados ao Tibete são próprios da China. A soberania e a integridade territorial do país não podem ser prejudicadas e a comunidade internacional acredita que o governo vai defender a estabilidade social e promover o desenvolvimento econômico.
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