O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, declarou hoje (18) em Beijing que há muitas provas evidenciando que os distúrbios ocorridos recentemente em Lhasa, no Tibete, foram bem organizados, premeditados e planejados pelo bando do Dalai Lama.
Falando à imprensa na coletiva da 1ª sessão da 11ª Assembléia Popular Nacional (APN), Wen destacou que as confusões em Lhasa prejudicaram violentamente a ordem da sociedade tibetana e trouxeram grandes perdas de vida e riqueza do povo local. O acontecimento mostrou mais uma vez que a declaração do Dalai Lama de que "não busca independência e procura diálogo pacífico" é totalmente mentirosa.
O premiê afirmou que o governo não só tem capacidade de manter a estabilidade no Tibete, como também está redobrando os esforços para apoiar o desenvolvimento econômico e o progresso social da região, a fim de melhorar as condições de vida do povo e proteger a cultura e o ambiente tibetanos.
Wen concluiu dizendo que se o Dalai Lama abandonar a defesa da independência e admitir que o Tibete é território inseparável da China, bem como a ilha de Taiwan, a porta para diálogo com ele estará sempre aberta.
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