Vários países manifestaram recentemente sua oposição ao chamado referendo promovido pelas autoridades de Taiwan para a "adesão à ONU".
A chancelaria da Indonésia declarou ontem (12) que o ato das autoridades de Taiwan não alterará a política de Uma Só China, respeitada pela Indonésia.
A chancelaria do Sri Lanka divulgou também um comunicado afirmando que o país se opõe de todas as maneiras à "independência de Taiwan" e à adesão da Ilha a qualquer organização internacional ou regional de nações soberanas.
As chancelarias da Irlanda e do Nepal divulgaram comunicados com conteúdos semelhantes.
O ministro tailandês de Relações Exteriores, Noppadon Patama, reuniu-se ontem (13) com o vice-diretor do Departamento de Relações Exteriores do Partido Comunista da China, Liu Hongcai, e disse que o governo tailandês persiste na política de "Uma Só China". A Tailânda não quer que a situação do estreito de Taiwan piore e a paz e a estabilidade são de interesse comum a todos na região.
As comunidades de imigrantes chineses na Bélgica e na Austrália condenaram a tentativa separatista das autoridades de Taiwan e opõem-se a qualquer tipo de "referendo".
O presidente do grupo de trabalho sino-americano da Câmara dos Deputados dos EUA, Mark Kirk, disse ontem que o discurso do presidente da China, Hu Jintao, no dia 4 sobre a relação dos dois lados do estreito de Taiwan foi estimulante. Ele afirmou que a cooperação e o diálogo são bons para atenuar a tensão do momento e que a tentativa das autoridades de Taiwan de "referendo" está fadada ao fracasso.
A vice-titular do Parlamento da Letônia, Karina Petersone, reuniu-se ontem com o embaixador chinês Zhang Limin e disse que o Legislativo vai persistir na posição de "Uma Só China" e opõe-se ao "referendo para a adesão à ONU".
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