A comunidade internacional continua acompanhando, nos últimos dias, o discurso do presidente chinês, Hu Jintao, sobre as relações dos dois lados do Estreito de Taiwan, ao qual tem feito altos elogios.
O jornal de Cingapura, Lianhe Zaobao, estampou hoje (8) um editorial, afirmando que o discurso de Hu Jintao não só deixa claro que as futuras negociações dos dois lados do Estreito de Taiwan não se limitam a uma força política determinada, como também amplia os objetos para a união. O editorial considera que o discurso do presidente chinês demonstra sinceridade, confiança e grande coragem e que Beijing ocupa uma posição dominante e estratégica quanto à questão de Taiwan.
O porta-voz da Chancelaria da República Popular Democrática da Coréia (RPDC) divulgou uma declaração condenando a tentativa da autoridade de Taiwan de realizar um "referendo sobre o ingresso à ONU" e se opondo à adesão de Taiwan à ONU por qualquer maneira.
A Eslovênia, que ocupa a presidência rotativa da União Européia, reiterou ontem (6) o apoio à política de "uma só China". Em declaração divulgada em nome do bloco europeu, o país ponderou que o "referendo sobre a adesão de Taiwan à ONU", promovido pelas autoridades taiwanesas, vai intensificar a tensão na região.
A Chancelaria brasileira deu a conhecer dia 6 um comunicado, reiterando que o Brasil se opõe ao "referendum de ingresso à ONU" e que o governo brasileiro apóia a política de Uma Só China e os esforços feitos pelo governo chinês para concretizar a reunificação pacífica do país.
Os jornais em chinês dos EUA e das Filipinas também deram grande espaço ao discurso de Hu Jintao. Os chineses de ultramar na Austrália, Tailândia e República Tcheca também declaram seu apoio ao discurso de Hu e esperam que o povo de Taiwan se esforce, junto com compatriotas da parte continental chinesa, para promover o desenvolvimento pacífico das relações dos dois lados do Estreito de Taiwan.
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