Com os esforços de diversas partes, a situação no Chade vem atenuar-se. Dia 5, a capital chadiana N'Djamena teve tranqüilidade. Milhares de pessoas fugiram da capital e entraram em Camarões. Em algumas zonas, surgiu a escassez de alimentos, remédios e água potável.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou ontem (5) em Nova Iorque que levando em consideração a segurança, a maior parte do pessoal da entidade já se retirou do Chade ficando no país africano apenas as tropas de manutenção de paz da ONU e o pessoal em missão de assistência humanitária. Ban Ki-moon ainda afirmou que a ONU renderá todos os esforços pela solução da crise do Chade.
O porta-voz do Programa da ONU para Refugiados (UNHCR), Ron Redmond, afirmou que cerca de 30 mil refugiados chadianos já entrara na cidade fronteiriça de Kousseri dos Camarões. Devido à escassez de água potável, alimentos e remédios e má condição sanitária, a situação dos refugiados é preocupante.
No mesmo dia, a Comissão da União Européia (UE) declarou liberar 2 milhões de euros de assistência para o Chade.
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho deu a conhecer ontem (5) em Genebra, uma declaração, decidindo liberar US$ 272 mil dólares americanos para ajudar os refugiados.
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