O presidente da Tanzânia, Jakaya Mrisho Kikwete, recém-eleito presidente rotativo da União Africana (UA), afirmou ontem (2) em Addis Abeba, capital da Etiópia, que a organização não reconhecerá um regime dos rebeldes do Chade.
Em coletiva à imprensa após a cerimônia de encerramento da 10ª Cúpula da UA, Kikwete disse que, se os milicianos rebeldes do Chade vencerem, a união os excluirá até a retomada da democracia no país.
A 10ª Cúpula da União Africana foi encerrada na tarde de ontem. Um comunicado divulgado depois da reunião condenou veementemente as ações violentas dos rebeldes chadianos.
A chancelaria francesa divulgou um comunicado em que condena os atos violentos dos rebeldes no Chade. O texto também faz um apelo às partes envolvidas para que restaurem a estabilidade por meio do diálogo. A instituição também pediu esforços imediatos de organizações internacionais para solucionar a crise.
Segundo informou a Televisão de Camarões, as forças armadas rebeldes do Chade iniciaram os ataques ao exército do governo por volta das 8h da manhã de ontem. Os confrontos ocorreram a 20 quilômetros da capital Ndjamena.
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