A Conferência Internacional de Assistência à Palestina que terminou ontem (17) à noite em Paris decidiu fornecer US$7,4 bilhões à Palestina nos próximos três anos.
A declaração conjunta divulgada no final da reunião afirma que a conferência de Paris manifestou a "grande confiança" no plano de reforma e desenvolvimento formulado pela Palestina e os US$7,4 bilhões que os doadores se comprometeram a fornecer serão utilizados para a construção institucional e o desenvolvimento econômico.
As partes envolvidas declararam os aplausos com o resultado da reunião. O enviado especial chinês sobre a questão do Oriente Médio, Sun Bigan, afirmou na reunião que o desenvolvimento econômico da Palestina está relacionado estreitamente com o processo político. A parte chinesa saúda e apóia o plano econômico da Palestina entre 2008 e 2010. Portugal, presidente rotativo da UE, publicou uma declaração, elogiando o plano e salientando que a UE está disposta a continuar fornecendo as assistências econômicas e humanistas à Palestina. O chanceler francês, Bernard Kouchner, assinalou que a assistência prometida pelos países doadores representa um sinal "energético" de apoio político e financeiro da comunidade internacional à Autoridade Nacional Palestina (ANP) e a seu plano do estabelecimento do Estado Palestino.
Segundo outras informações, ontem, em Beijing, o secretário-geral da Frente Democrática para a Libertação da Palestina, Naif Hawatmeh, disse que a China ocupa uma posição especial na questão do Oriente Médio e desejou que a China participe do mecanismo de quarteto sobre a questão do Oriente Médio, o quanto antes possível, desemepenhe um papel ainda maior no problema.
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