Comentário: China amplia abertura aeroespacial
Hoje, dia 24 de abril, é o quarto Dia Aeroespacial da China. Até o momento, a China já lançou com sucesso 12 naves espaciais, os laboradórios espaciais Tiangong-1 e 2, além de 11 astronautas ao espaço e os buscaram de volta seguramente. Recentemente, o país lançou o 44º satélite de navegação Beidou. Na futura missão da sonda lunar Chang’e-6 e na primeira missão de amostragem de asteróide, a China oferecerá carga útil à comunidade internacional. Trata-se de um marco da abertura aeroespacial da China na nova era.
Segundo um comunicado da Administração Nacional Aeroespacial da China, o orbitador e o pousador da missão Chang'e-6 reservarão respectivamente 10 quilos para cargas úteis. Dia 25 de março, a China e a França assinaram um acordo de cooperação sobre a sondagem lunar. A França colocará equipamentos de teste de 15 quilos na Chang'e-6.
A China é o terceiro país no mundo a realizar um pouso suave na Lua e o único a fazer uma sondagem lunar. Em 2016, a China anunciou que lançará a sonda Chang'e-6 em 2020 e quer cooperar com todos os países. A abertura da carga útil da sonda é uma medida concreta para a China promover a “comunicade com futuro compartilhado” na área da pesqusia aeroespacial.
Atualmente, EUA, UE, Japão, Índia, Israel e China vêm lançando sondas de diferentes tipos para a Lua. O mundo está na segunda onda de exploração lunar. Diferente da primeira onda, ocorrida durante a Guerra Fria, em que todos os países queriam mostrar força nacional, hoje, países têm como prioridade um entendimento completo sobre a Lua. Por isso, estão mais práticos e precisam de mais cooperação.
A exploração espacial estuda questões importantes que se relacionam com a sobrevivência da humanidade. Nenhum país ou organização tem direito de monopolizar os conhecimentos alcançados. Se continuarmos a manter o pensamento da Guerra Fria e a tratar a exploração espacial como um capital político, causaremos a separação da força e o desperdício de recursos, obstruindo o processo da humanidade de adquirir o conhecimento do Universo.
A China está sempre aberta para a cooperação espacial internacional. Com o lançamento de uma série de satélites, o país começou a estudar questões de vanguarda, como matéria escura e comunicação quântica. A China já é capaz de contribuir, de sua própria maneira, para o conhecimento da humanidade.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Cruz