O subdiretor do Birô Estatal de Administração e Supervisão de Alimentação e Medicamentos da China, Wu Zhen, expressou dia 3 de novembro em uma conferência de imprensa em Beijing que se tem obtido notáveis êxitos na supervisão do mercado de produtos farmacéuticos empreendida pelas autoridades competentes a partir de julho passado e se tem melhorado notavelmente a administração do mercado de medicamentos e o nível da seguridade dos produtos farmacéuticos.
Esta ação concluirá nos finais deste ano. A mesma visa intensificar o combate à falsificação de medicamentos, tem normalizado a produção das empresas do setor, aberto investigações e punido as publicidades enganosas sobre os medicamentos ilegais. Wu Zhen destacou os êxitos obtidos durante mais de um ano de esforços: "Em geral, se tem logrado resultados sem precedentes, que permitem resolver uma série de problemas que reclamava a população. Ao mesmo tempo, se tem melhorado a supervisão da produção e administração dos medicamentos."
Segundo se informa, até finais de outubro passado, a China tem verificado os registros de quase 30 mil produtos farmacéuticos.
A China é um importante produtor de medicamentos a nível mundial. O valor anual de sua produção supera 500 bilhões de yuans. Uma parte bastante grande destes produtos é exportada a outros países; sem embargo, a maioria corresponde a matérias- primas usadas na elaboração de medicamentos. Wu expôs que, entre tantos produtos exportados, é natural que surjam alguns problemas, particularmente nos países cuja administração de produtos farmacéuticos difere muito da da China. Neste sentido, o funcionário destacou a necessidade de intensificar a colaboração entre os diversos países: "O método e sistema de administração diferem de país a país em relação aos medicamentos, o que evidentemente cria certas lagunas administrativas. Algumas empresas aproveitam destas lagunas. Com a globalização econômica, o problema da qualidade dos medicamentos tem deixado de ser o problema dum país e se tem tornado um problema global. É por esta razão que a solução dos problemas de seguridade dos medicamentos requer a cooperação internacional."

Por outra parte, a China fomenta também a administração da importação e exportação de medicamentos. Por exemplo, ante um incidente ocorrido em que alguns comerciantes irregulares exportaram a Panamá glicerina de uso industrial como glicerina de uso medicinal, as autoridades chinesas reforçaram a administração e supervisão sobre as fábricas encarregadas da produção de matérias-primas químicas. Por outra parte, ante a deteção de medicamentos antipalúdicos não certificados no mercado africano, a China tem elaborado um regulamento especial que estabelece que este tipo de remédios destinados à exportação aos países africanos deverão ser elaborados por empresas designadas pelo Estado a fim de garantir plenamente a sua qualidade.
Segundo Wu Zhen, o Birô Estatal de Administração e Supervisão de Alimentação e Medicamentos da China tem firmado com as organizações correspondentes da União Européia acordos sobre o fortalecimento do marco de colaboração na administração de produtos farmacéuticos. Ao mesmo tempo, tem mantido diversas negociações com a Agência de Supervisão de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos e alcançou alguns consensos. A China está disposta a fazer contatos e colaboração com diversos países no setor de medicamentos, manter mais diálogos e reduzir confrontações, quando surgem problemas de seguridade nos medicamentos.
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