Segundo o programa de desenvolvimento da energia renovável a médio e longo prazo, a proporção do volume do consumo de energia renovável da China será elevada de 8% para 15%. Para concretizar a meta, prevê-se que o país investirá mais de dois trilhões de yuans no programa.
Segundo o programa, num breve futuro, os pontos chaves do desenvolvimento da energia renovável da China incluem: energia hídrica, eólica, solar, térmica e metano.
O vice-diretor da Comissão de Desenvolvimento e Reforma da China, Chen Deming, afirmou que o país conta com ricas energias renováveis. Das quais, os recursos hídrico, eólica e solar têm grande potencial.
Para o desenvolvimento da energia renovável, os governos central e regionais vão investir menos de 20% do total. Mais de 80% de verbas serão investidas por empresas. Por isso, as grandes empresas estatais vão desempenhar um importante papel.

Segundo Chen, a Comissão de Desenvolvimento e Reforma da China pede as empresas centrais e grandes empresas regionais que produzem e vendem a energia petrolífera e química e elétrica (petróleo, gás natural e carvão) a destinarem suficiente investimento para o desenvolvimento da energia renovável.
Segundo o programa, até 2020, para as empresas com a capacidade instalada para geração de energia elétrica acima de cinco milhões de quilowatts, a energia renovável deverá responder por 8% de sua geração de eletricidade. Chen salientou que o país subsidiará a energia renovável, com princípio de justiça, nos setores de regras de mercado e entrada no mercado.
O desenvolvimento da energia renovável na China enfrenta as duas dificuldades principais, tais como, descentralizados recursos e baixa densidade de energia; não maduras tecnologias e altos cursos de desenvolvimento e aproveitamento.
Diante esta situação, o governo chinês adotará medidas positivas, inclusive políticas de preço. O governo estimulará a usar os potenciais eólico e solar. As finanças e impostos centrais adotarão as políticas preferenciais, por exemplo, ajudas específicas, redução e isenção de impostos. Além disso, o país intensificará a pesquisa científica e a formação educacional.
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