A Associação para Cooperação Regional da Ásia Meridional (ACRAM) tem um futuro brilhante com o contínuo desenvolvimento institucional, o processo acelerado de cooperação e a enorme abertura, disse o ministro chinês das Relações Exteriores, Li Zhaoxing.
Li fez as declarações na cerimônia inaugural da 14ª reunião de cúpula da ACRAM.
"Sendo uma organização importante para a cooperação regional, a ACRAM desempenha um ativo papel na promoção do desenvolvimento social e econômico, da paz e estabilidade da Ásia Meridional", disse Li.
A Ásia Meridional é uma parte importante da Ásia e os países da região estão comprometidos com a paz e o desenvolvimento, disse Li. A região está experimentando um rápido e substancial desenvolvimento econômico e houve muito progresso na cooperação regional, acrescentou. O status internacional da Ásia Meridional vem crescendo e a região está cheia de vigor e vitalidade.
Durante a cúpula de dois dias, que se realiza na capital indiana, oito países da ACRAM discutirão questões de paz e desenvolvimento, incluindo anti-terrorismo, redução da pobreza e livre comércio inter-regional.
A ACRAM, integrada por Afeganistão, Bangladesh, Butão, Índia, Maldivas, Nepal, Paquistão e Sri Lanka, foi criada em 1985.
Esta é a primeira vez que China, União Européia, Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos participam da cúpula da ACRAM, como observadores.
A China apresentou cinco propostas de cooperação com a Associação para a Cooperação Regional da Ásia Meridional (ACRAM), anunciou hoje o ministro chinês das Relações Exteriores, Li Zhaoxing.
"O governo chinês apóia os objetivos e as áreas de prioridade da ACRAM", disse Li na cerimônia de abertura da 14ª reunião de cúpula da ACRAM.
"A China respeita a postura dos países da ACRAM e os princípios de igualdade, confiança mútua e cooperação de benefício mútuo, e está disposta a realizar intercâmbios e a ampliar a cooperação prática com a ACRAM a fim de contribuir para o processo de cooperação da ACRAM e para a paz e o desenvolvimento no Sul da Ásia", disse Li.
As propostas da China incluem discutir com a ACRAM o estabelecimento de um mecanismo de cooperação para a redução de pobreza, realizar um estudo comparativo de modelos de alívio de pobreza e analisar com a ACRAM a possibilidade de estabelecer um mecanismo de reunião regular entre a China e a ACRAM a fim de promover a cooperação em redução e alívio de desastres através de intercâmbio de experiências e informações.
A China convidará os países da ACRAM a participar de programas de treinamento de recursos humanos organizados pela China e considerará a possibilidade de organizar programas de treinamento bilaterais para os países da ACRAM.
O governo chinês também incentivará empresas chinesas a investir nos países da ACRAM e a desenvolver os setores de infra-estrutura e energia em cooperação com os países da ACRAM com base na igualdade e no benefício mútuo.
A China também convidará uma delegação de altos diplomatas dos países da Ásia do Sul a visitar a China este ano e planeja organizar um seminário sobre as relações China-ACRAM.
A ACRAM, fundada em 1985, é integrada por Afeganistão, Bangladesh, Butão, Índia, Maldivas, Nepal, Paquistão e Sri Lanka.
Esta é a primeira vez que China, União Européia, Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos participam da reunião de cúpula da ACRAM, como observadores.
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