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Percentagem do valor agregado do setor de serviço no PIB chinês tende a cair
2007-02-01 15:28:45    cri

A Editora de Documentação das Ciências Sociais da China publicou recentemente um livro azul sobre as finanças e a economia deste país em 2007. Sob o título Relatório sobre o Desenvolvimento do Setor de Serviço da China No. 5 - Reforma e Inovação da Estrutura, o livro azul assinala que o aumento do valor agregado do setor de serviço na China, apesar da ampliação de sua envergadura, foi inferior ao crescimento do seu PIB entre 2001 e 2005, período em que o país aplicou seu décimo programa qüinqüenal do desenvolvimento sócio-econômico, e o seu peso no PIB caiu de 41,7% em 2002 para 40,2% em 2005.

De acordo com a lei de mudança da estrutura industrial, na fase inicial desta, o setor primário dá a maior contribuição para o crescimento econômico; na fase mediana, o setor secundário substitui o papel do setor primário; e na fase avançada, chega a vez do setor terciário, dando suas maiores contribuições para a expansão econômica. Avaliando o comportamento dos três segmentos na China em relação ao PIB e ao crescimento econômico, o setor de serviço fica por trás do setor secundário em função da promoção do desenvolvimento econômico. Segundo os dados publicados no Relatório, o setor de serviço não tem entrado, contra o que se esperava, em seu período de expansão acelerada e a situação continuará permanecendo por certo período.

Déficit comercial do setor de serviço na China aumenta 67,7% em oito anos

Segundo o livro azul, a importação do comércio de serviços teve um aumento maior do que o da exportação, o que causou a alta do déficit comercial de serviços, que chegou a US$9,391 bilhões em 2005, contra US$5,6 bilhões em 1997, um aumento de 67,7% em oito anos.

Para especialistas, o aumento do déficit comercial de serviços demonstra por um lado, a grande demanda do mercado doméstico para o crescimento econômico, e por outro lado, a grande diferença entre a capacidade da oferta do mercado e a procura. O déficit concentra-se principalmente nas áreas de transporte, seguros, projetos relacionados com o uso dos direitos de patente e impostos de concessão. Tomando como exemplo o ano 2005, o déficit das áreas foi de US$13 bilhões, 67 bilhões e 52 bilhões, respectivamente, aumentando 4%, 16% e 21% em relação ao ano anterior. O déficit do comércio de serviço no setor de transporte teve o maior aumento nestes três segmentos. Em 1990, a taxa deficitária do transporte de mercadorias e dos serviços portuários foi de US$886 milhões, o número subiu para US$8,595 bilhões em 1995 e para US$6,725 bilhões em 2000, e cinco anos mais tarde, a taxa ascendeu para US$13 bilhões.

O período coincidiu com o rápido desenvolvimento da exportação de comércio de mercadorias da China, situação esta, segundo a lei geral, devia puxar a expansão do setor de serviço de transporte. O que aconteceu na China, entretanto, foi contrário: o desenvolvimento dos serviços comerciais não acompanhava a expansão do comércio de mercadorias. Na atualidade, o volume total do déficit do comércio de serviços, de modo geral, é insignificante para influenciar o superávit do comércio exterior do país, mas o problema deve despertar suficiente atenção no país.

Empregados do setor de serviço não chegam a um terço da população ativa total na China

Em 2005, os empregados no segmento de serviços da China ocuparam 31,4% da população ativa total. O índice estava muito longe à média internacional, e os empregados concentravam-se na sua maioria nas indústrias de mãos de obra intensivas.

Desde 2001, a estrutura chinesa de empregados vem conhecendo grandes transformações: queda da percentagem de empregados no setor primário, estabilidade no setor secundário, e alta no setor terciário. Em 2005, a percentagem dos empregados no setor de serviços chegou a 31,4%, cifra esta representando um aumento de cerca de quatro percentuais em relação a 27,7% em 2001.

Segundo as experiências estrangeiras, o aumento do PIB per capita e a urbanização cada vez acelerada podem fazer com que as mãos de obra confluam ao setor terciário. Na maioria dos países e regiões do mundo, o número dos empregados do setor de serviço é muito alto do que no setor secundário. Na China, no entanto, o setor de serviço não tem mostrado uma óbvia vantagem no absorver mãos de obra, o que evidencia a realidade tardia do setor chinês.

Especialistas opinam sobre desenvolvimento do comércio de serviços

Em comparação com os países a cuja renda per capita está próxima a da China, a percentagem do valor agregado do setor de serviços da China no PIB é baixa, assinala o livro azul.

No início da década de 60 do século XX, os principais países desenvolvidos começaram a mudar sua prioridade econômica para o setor de serviços e passar da economia industrial para a economia de serviços. Na atualidade, o valor agregado do comércio de serviços em todo o mundo ocupa mais de 60% do PIB e nos países industrializados, a cifra tem ultrapassado 70%, mesmo nos países de renda baixa e mediana, o índice médio alcançou 43%. Na China, no entanto, a cifra foi 40,2% em 2005.

 

Segundo Li Yongjian, investigador da Academia de Ciências Sociais da China, o aumento do PIB per capita puxou o desenvolvimento do setor terciário, no entanto, a ampliação da diferença da renda veio causar uma fraturação de consumo para a prestação de serviços e impedir o crescimento destes. Por um lado, parte bastante grande da população, que vive dos meios de subsistência básicos, não tem suficiente demanda para o setor de serviços, e por outro lado, as necessidades da classe de ricos suportam o desenvolvimento deformado dos serviços de luxo, enquanto os serviços de qualidade e a baixo preço voltados para a população de renda baixa e mediana encontram-se no estado tardio. Nestas circunstâncias, a demanda efetiva para o segmento de serviços é insuficiente. Das análises, o investigador concluiu que a diferença das rendas influenciou a expansão do setor de serviços e explicou porque o segmento não evidenciou um aumento percentual no PIB, apesar do rápido aumento da renda per capita.

Para os investigadores Jiang Xiaojuan e Li Hui, o crescimento acelerado do setor de serviços nos anos 80 poderia ser um reajuste sobre o modelo de crescimento econômico tradicional com dependência na indústria e agricultura, razão pela qual o comportamento do setor de serviço após os anos 90 é normal.

Transações comerciais de restaurantes aumentam em dois digitais em 15 anos consecutivos

Segundo o livro azul, as transações comerciais de restaurantes, um ninho importante do setor de serviço, conheceram um aumento de dois digitais nos últimos 15 anos consecutivos, chegando a 17,7% em 2005.

Em 1978, ano do início da reforma e abertura ao exterior na China, o movimento comercial de restaurantes na China era apenas 5,48 bilhões de yuans em moeda chinesa e os empregados no setor totalizavam 1,04 milhão. Em 2001, as transações de restaurantes saltaram para 436,89 bilhões, e em 2005, entraram em casa de 886 bilhões. Nos últimos anos, a expansão de restaurantes é mais alta do aumento do PIB e muito mais alta do que o aumento do volume total das vendas de mercadorias varejistas na sociedade, alavancando o crescimento da economia nacional.

Para os especialistas, o setor de restaurantes tem se tornado um novo ponto de crescimento da economia chinesa. Em comparação a outros setores, este se caracteriza pelo pouco investimento, alta rentabilidade e rápido crescimento, além de servir-se de um enorme mercado de emprego.

 
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