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Jornais estrangeiros: China obtem nota satisfatória desde ingresso na OMC
2007-01-18 10:37:43    cri

O jornal paquistanês "Daily Times" publicou, no dia 10 de Dezembro passado, um artigo intitulado "Desde seu ingresso na OMC, a China obteve uma boa nota".

Desde que a China se incorporou à OMC (Organização Mundial do Comércio) há 5 anos, entre ela e a Europa e Estados Unidos, ocorreu uma "guerra de fricções", assim como uma disputa em torno ao problema de sobressalentes para automóveis. A China tem sido o alvo de uma crítica incessante pela pirataria de filmes, peças de música e outras propriedades intelectuais.

Partindo disto, das investigações anti-dumnping protagonizadas por países-membros da OMC, mais de um terço foi dirigido contra a China. Funcionários e comerciantes expressaram que é surpreendente a estabilidade que a China mostrou desde sua incorporação à OMC. Na realidade, a incorporação à OMC impulsionou consideravelmente o comércio e investimentos na China, que deu contribuições ao período dourado do crescimento global. Portanto, as incessantes guerras comerciais cobriram estes fatos.

Ao interpretar o fato de que os contínuos esforços feitos pela China para cumprir seu compromisso de abrir o mercado não deram resultados tão positivos, George Mason, gerente geral executivo da Câmara de Comércio da União Europeia (UE) na China disse: "o ruído produzido pela derrubada de um árvore é maior que o crescimento de um bosque." Os sócios comerciais da China sustentam que Beijing ainda tem muito por fazer e se queixam sem cessar de que o governo chinês só traçou as cláusulas, mas não alcançou o espírito de seu compromisso antes a OMC. "Sempre haverá algo por melhorar", manifestou Mason. No obstante, calculando-se com o sistema de notas de 100 pontos, ele deu uma nota de 80 pontos para os esforços feitos pela China até agora.

Teresa Woodland, membro do Comité Administrativo da Câmara de Comércio dos Estados Unidos na China, também crê que o comportamento da China até hoje é digno de reconhecer.

Para a China, sua incorporação à OMC poderá alcançar outros objetivos. Através de seus compromissos de reduzir as tarifas alfandegárias, abrir o mercado do país e observar a regras do comércio internacional, a China conseguiu acelerar sua reforma do mercado. Após adquirir a convicção de que a China atua conforme as regras globais, os investidores estrangeiros aplicaram semanalmente mais de um bilhão de dólares nesse país, permitindo que a China chegue a ser uma fábrica mundial. A partir de 2001, o crescimento comercial da China tem uma média anual de cerca de 30%. A porcentagem da população necessitada baixou de 16% em 2001 para 10% em 2004. A China já ultrapassou a Grã-Bretanha e a França, convertendo-se na quarta economia do mundo.

Aos olhos de Adams, vice-presidente do Bando Mundial para a Região da Ásia Oriental e o Pacífico, a incorporação da China à OMC, além de trazer grandes êxitos ao país, injectou uma nova vitalidade no sistema comercial global. Segundo o Banco Mundial estimou, a China contribuiu em 2001 com 21% e 29% ao crescimento comercial e econômico globais, respectivamente. Adams disse esta semana em Beijing: "Estes êxitos obtidos não têm precedentes. Creio que este se deve ao novo sistema comercial em que se intensifica a competência e se aprofunda o grau de abertura.

O artigo publicado no dia 10 de Dezembro por "Die Welt" da Alemanha tem como título "Os beneficiários da incorporação da China à OMC".

Cinco anos depois da incorporação da China à OMC, já desapareceu a alegria no começo. À medida que os sócios de cooperação já se converteram em rivais de competência, as vozes de confronto entre a China e a UE e Estados Unidos se tornam mais altas. A UE e os Estados Unidos pedem à China cancelar mais barreiras e subsídios comerciais e desejam que a China dê às empresas suas melhor acesso ao mercado e proteja com maior eficiência a propriedade intelectual.

Neste aspecto, a China considera que tem cumprido seus compromissos e deu concessões. Desde sua incorporação à OMC, a China baixou as tarifas alfandegárias de importação para muitos produtos, restringiu o monopólio estatal e se abriu para os empresários de serviços, varejistas, empresas logísticas e bancos estrangeiros. Desde 2001 até agora, o volume do comércio exterior da China dobrou, chegando a 1 trilhão e 810 bilhões de dólares. O total dos investimentos estrangeiros aplicados na China ascendeu para 270 bilhões de dólares. A economia chinesa cresce a um ritmo médio anual de 10%.

No obstante, o Ocidente também se beneficiou disto. As exportações da UE à China incrementaram em 100% nos cinco anos transcorridos. "As mercadorias baratas chinesas têm ajudado a conter a inflação e manter as taxas de interesses num nível relativamente baixo. Além disso, a Europa também se beneficiou de seus investimentos na China, afirmou Peter Mandelson, comissário do comércio da UE.

 
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