Governos chineses de municípios, distritos, regiões administrativas, entre outros, foram orientados a elevar o salário mínimo das regiões sob sua administração para melhorar os padrões de vida de seus respectivos cidadãos, devido aos seguidos aumentos de preços de alimentos neste ano, informaram fontes do Ministério do Trabalho e da Seguridade Social.
Essa ordem deve ser cumprida até antes do final deste ano nas regiões onde o salário mínimo cresceu lentamente ou for consideravelmente inferior ao salário médio, segundo uma circular publicada pelo ministério.
O governo determinou aos departamentos do trabalho por todo o país elaborar planos adequados para ajustar padrões de salário mínimo, de acordo com condições econômicas locais, salário médio, preços ao consumidores e taxa de emprego.
Os custos com alimento se encareceram este ano na China, e elevaram a taxa de inflação do país para 3,4% em maio em comparação com o mesmo mês do ano passado, 0,4 pontos percentuais além do que o percentual máximo previsto pelo governo para esse período.
Em maio, os cereais subiram 5,9%, carne e aves domésticas, 26,5%, e ovos 37,1%, aumentos que poderão causar grande impacto no orçamento das famílias de baixa renda, comentou o Ministério.
Na China, os valores do salário mínimo diferem de região a região. Até o final do ano passado, a cidade de Shenzhen, no sul do país, registrou o nível mais alto: US$ 105 mensais. A província de Jiangxi, no leste, possuía o menor: US$ 35 por mês.
Vinte e nove das 31 províncias, municípios e regiões autônomas na parte continental da China aumentaram seus salário mínimo ano passado.
Shanghai, uma das cidades mais caras para viver, ano passado elevou seu salário mínimo em US$ 7,79, que passou a ser US$ 97,40.
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