Sobre CRI Sobre Dept.
HomeGeralEconomiaCulturaVidaEsportesChinêsWebcast
Museu do Palácio Imperial em Beijing
2006-10-24 15:14:29    cri

A Cidade Proibida possui quatro entradas. A Porta Meridiana, no sul, é a principal. Trata-se de uma porta em forma de, em cujo centro há uma praça. Ela possui cinco passagens. A passagem central era exclusivamente destinada à solenidade de casamento entre o imperador e sua imperatriz e para o Zhuangyuan, o primeiro classificado nos exames imperiais. As passagens laterais destinavam-se aos funcionários civis e militares. Nas dinastias Ming e Qing, a cerimônia de lançamento do calendário se realizava anualmente em sua praça. A mesma praça ainda se transformava no palco para a recepção às tropas triunfantes ou ao castigo público a "pauladas" aos ministros delinqüentes na dinastia Ming.

No eixo central possui no sentido sul-norte três importantes salões: o Salão da Harmonia Suprema, o Salão da Harmonia Central e o Salão da Harmonia Preservada. São os exemplos máximos da arquitetura chinesa em madeira. Nas dinastias Ming e Qing, vários terremotos atingiram a região de Beijing. Enquanto muitas casas soçobraram, os três salões permaneceram intactos. No entanto, não resistiram ao incêndio provocado pela fulminação em 1421, um ano depois da conclusão das obras na Cidade Proibida. Especialistas atribuíram sua devastadora destruição à sua estrutura de madeira, à sua altura, às altas construções ao seu redor e à inexistência de pára-raios. Outros incêndios atingiram a Cidade Proibida nos séculos posteriores.

O Salão da Harmonia Suprema está assentado sob uma plataforma de granito com 8 metros de altura. Defronte a ele, há uma praça grande com cerca de 30 mil metros quadrados. Com 72 pilares de sustentação, é a maior obra arquitetônica da antiguidade. Sua altura mede 14,4 metros, número equivalente a um prédio de 3 andares. Apesar do longo período que nos separa da era dos imperadores, a imponência imperial continua reinando no Grande Salão.

Durante a antiguidade, as diferentes hierarquias regiam a dimensão, altura, o estilo do telhado e os móveis e as decorações interiores dos palácios. O Salão da Harmonia Suprema é da mais alta categoria. Apesar do luxo, era raramente utilizado. Ali se realizavam apenas importantes solenidades oficiais como, por exemplo, a cerimônia de posse, comemorações de aniversários, as núpcias imperiais, cerimônias destinadas às expedições militares, bem como os rituais relativos às importantes festas. As cerimônias da corte eram nutridas de extraordinária pompa. Os funcionários civis e militares e a guarda de honra se enfileiravam na praça, o imperador sentava-se no alto do trono e os funcionários postados nas últimas filas não podiam ver o "rosto do dragão". Os incensos perfumados inundavam os ares e os sinos e tambores ressoavam, concedendo um ambiente sagrado e solene. Havia, ainda, uma força intimidadora no ar, sempre almejada pelo imperador.

Antes de chegar ao Salão da Harmonia Suprema, o imperador fazia seus últimos preparativos ou descansava no Salão da Harmonia Central. Leia aqui as mensagens de sacrifício às vésperas das grandes cerimônias de oferenda aos antepassados e ao Deus da Terra.

No Salão da Harmonia Preservada, o imperador costumava oferecer banquetes aos funcionários no final do ano. O Salão tornou-se o local para os exames imperiais durante a dinastia Qing, ocasião em que os novos Jinshi, primeiros classificados nos exames provinciais, se perfilavam nos dois lados no salão para enfrentar os exames orais diante do imperador.

O Palácio da Pureza Celestial, o Palácio da Tranqüilidade Terrestre e o Salão da União Celeste e Terrestre também ficam no eixo central da Cidade Proibida.

Na dinastia Ming e no início da dinastia Qing, o Palácio da Pureza Celestial era a residência do imperador e da imperatriz. Depois de subir ao trono, Yongzheng, o terceiro imperador dos Qing, mudou sua residência para o Salão da Cultivação Mental e o Palácio da Pureza Celestial tornou-se seu escritório, onde conduzia os assuntos estatais, recebia os ministros e as missões estrangeiras. Acima do trono, há uma placa em que se lê: "Justiça e Transparência". O imperador Yongzheng decidiu durante o seu mandato não revelar antecipadamente o nome de seu sucessor. Porém, o registrou num édito em dois exemplares duplicados. Um dos quais, sempre portava consigo. O outro, permanecia guardado num cofre colocado atrás da placa "Justiça e Transparência". O testamento deveria ser aberto após a morte do imperador, a fim de se conhecer o nome do legítimo herdeiro do trono.

1  2  3  
 
Leia mais Comentário
 
Noticiário (09-05-12)
Horário e Frequência
Minha música
Sua palavra
Correspondente Rio de Janeiro
60 Anos da Nova China
Rádio on Line
Semana no Esporte-Luis Zhao
Nos Ares da Cultura
-Inês
Sociedade Chinesa
-Luisinho
Viagem pela China-Silvia
Repórter da China
-Catarina
Encontro da CRI com seus Ouvintes
-Alexandra

Treze pandas gigantes filhotes se mudam para nova casa

Palácio de Verão

Templo de Céu
<  E-Mail  >