 |
 |
 |
 |
O pincel chinês
|
 |
2006-07-26 11:10:06
cri
|
 |
O Museu do Pincel Chinês, o primeiro do gênero na China, foi inaugurado no dia 28 de setembro em Huzhou, Província de Zhejiang. Numa área de 2000 metros quadrados e dividido em 7 salas de exposição, o museu exibe a evolução dos pinceis chineses de cada época. A ponta do pincel chinês é geralmente feito com pêlos de animais. Os pincéis servem para escrever os caracteres chineses, caligrafia e para pintura. Há os mais compridos para os principais caracteres e outros mais curtos para assinar o nome do artista. Os mais antigos desenhos pintados com pincel em objetos de cerâmica datam do período Neolítico. Nas dinastias Yin e Shang( 1600aC -1046aC ) também foram descobertos desenhos elaborados com pincel nas inscrições pré-históricas esculpidas nas carapaças de tartarugas e ossos. Durante a Dinastia Qin (221aC-206aC) houve significativos avanços na fabricação e nas embalagens dos pincéis. Durante as Dinastias Tang, Song Yuan Ming (618-1644), peíodo em que a caligrafia chinesa se expandiu muito, os chin eses passaram a escrever em mesas altas. Os melhores pincéis são feitos a partir dos pelos de carneiros, coelhos e lobos. A maioria das hastes é feita a partir do bambu. Os nobres, contudo, também usam pincéis com hastes de marfim, chifres de rinoceronte, jade, madeira nobre etc. O pincel é insubstituível tanto na galigrafia quanto na pintura, apesar dos avanços da informática. A sua fabricação melhora dia a dia e a variedade de pincéis é cada vez maior, atraindo a atenção dos colecionadores.
|
|
|
|
|
|
 |
|
|
|
|
 |
|