Foi encerrada ontem (2) em Londres a Cúpula Financeira de G20. ONU, FMI, EUA, Índia, França e outros países estão satisfeitos com os êxitos da cúpula e saudaram a decisão de aumento de fundos para o Banco Mundial e o FMI.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou o consenso dos líderes do G20 sobre o pacote de solução da crise financeira de US$1,1 trilhões. Ele ainda enfatizou que a concretização da assistência aos países pobres é mais importante. Ban Ki-moon também elogiou o compromisso dos líderes do G20 contra o protecionismo comercial.
O primeiro vice-presidente do FMI, John Lipsky, afirmou que a reforma e o aumento de fundos vão reforçar a capacidade de enfrentamento da organização à crise financeira.
O presidente norte-americano Barack Obama disse na coletiva à imprensa depois da cúpula que o G20 deve tomar medidas resolutas para ajudar os países em desenvolvimento, sobretudo os mais pobres. Ele ainda sublinhou a importância da rejeição ao protecionismo.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, afirmou que a promessa feita pelos líderes do G20 sobre injeção de capital nos órgãos financeiros, inclusive o FMI, é um dos maiores êxitos da cúpula e tem significado construtivo.
O presidente francês Nicolas Sarkozy disse que todos os temas da reunião ganharam avanços importantes e os êxitos da cúpula superaram as expectativas. Ele apontou que a reforma profunda dos órgãos financeiros internacionais, decidida pelos líderes do G20, é uma medida inédita desde a fundação do Sistema Bretton Woods nos anos 1940.
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