Os ataques terrestres lançados pelo exército israelense contra a Faixa de Gaza na noite de ontem (3) despertaram muita atenção na comunidade internacional.
O Conselho de Segurança (CS) da ONU realizou em Nova York, na sede da entidade, uma reunião sobre o agravamento da tensão na Faixa de Gaza. O encontro, no entanto, não alcançou êxito. Segnudo o porta-voz permanente na ONU da França, país que ocupa a presidência rotativa do CS neste mês, Jean-Maurice Ripert, mesmo que o bloco não tenha chegado a um acordo sobre o problema, os representantes dos diversos países estão muito preocupados com a situação da Faixa de Gaza e pedem o cessar-fogo imediato às partes envolvidas no conflito. O representante permanente da Líbia na ONU, Giadalla Ettalhi, previu que o CS vai realizar mais uma reunião sobre a questão.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgou ontem uma declaração apelando mais uma vez pela suspensão de todas as ações violentas e pedindo a Israel que garanta a segurança dos povos e a realização contínua das atividades de assistência humanitária na região.
O porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, declarou ontem que os EUA estão muito preocupados com a situação humanitária da Faixa de Gaza e apelam para que Israel evite matar ou ferir civis nas ações militares contra o Movimento da Resistência Islâmica (Hamas).
O chanceler da República Tcheca, país que ocupa a presidência rotativa da UE, Karel Schwarzenberg, pediu ontem o fornecimento de assistência humanitária à Faixa de Gaza.
Egito, Líbano, França e a Organização da Conferência Islâmica (OCI) também divulgaram declarações condenando os ataques terrestres do exército israelense na Faixa de Gaza e apelaram às organizações internacionais para adotar medidas e exigir um cessar-fogo na região.
No mesmo dia, Arábia Saudita e Japão enviaram assistência humanitária de emergência à Faixa de Gaza.
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