UE não deve recuar nas questões das mudanças climáticas

Published: 2022-07-14 16:54:31
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Influenciadas pelos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia, as cadeias de oferta energética de alguns países europeus foram destruídas e o preço da energia tem aumentado.

A tensão da oferta e demanda energética causada por fatores geopolíticos se estenderam ao domínio das mudanças climáticas. Alguns países recuaram nas políticas energéticas, o que não apenas afeta a credibilidade internacional da União Europeia (UE) na resposta às alterações climáticas, como também encobre os esforços globais nesta questão.

No início deste mês, o Parlamento Europeu votou a favor de colocar “etiquetas verdes” ao gás natural e à energia nuclear. Críticos consideram que a decisão frustra os compromissos da UE com a redução das emissões de dióxidos de carbono e até ameaçará a realização das metas de neutralização carbônica do bloco até 2050.

O governo alemão prometeu a exclusão da eletricidade a carvão até 2030 sob “condições ideais”. Suas políticas, entretanto, tiveram um grande retorno hoje em dia ao anunciar o plano de usar mais energia a carvão para atender às demandas.

O diretor do Comitê de Proteção Climática e Energia do Parlamento Federal da Alemanha, Klaus Ernst, criticou que o regresso da dependência da eletricidade a carvão é um desastre para as políticas climáticas.

A resposta às mudanças climáticas é uma responsabilidade conjunta da comunidade internacional e não deve ser afetada por fatores geopolíticos temporários. A UE deve refletir suas abordagens de que o lançamento de sanções contra a Rússia trouxe de volta riscos a sua própria segurança energética, ao invés de mudar as políticas energéticas e quebrar suas promessas nesta questão.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Diego Gou

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