Rússia proíbe entrada de mais 61 cidadãos estadunidenses
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia incluiu nesta segunda-feira (6) mais 61 cidadãos norte-americanos na lista de pessoas permanentemente banidas do país. A secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, foram adicionadas ao cadastro.
Segundo um comunicado da chancelaria russa, a ação constitui uma contramedida para a expansão contínua das sanções impostas pelos EUA sobre personalidades políticas, públicas e dos círculos comerciais da Rússia. De acordo com a pasta, os 61 cidadãos incluem responsáveis das principais empresas de defesa, veículos de imprensa, agências de rating e fabricantes de aeronaves e navios dos EUA, assim como alguns oficiais do Departamento de Estado dos EUA que participaram da divulgação de boatos sobre o “ciberataque russo”.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou em 21 de maio em seu site uma lista com 963 norte-americanos proibidos de entrarem no país de forma permanente, no qual inclui o presidente dos EUA, Joe Biden.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta segunda-feira (6) que o país não tenciona exportar alimentos pela Bielorrússia no momento. Segundo ele, o fornecimento de sistemas antinavio à Ucrânia por nações estrangeiras é a garantia para desbloquear os portos do país e exportar cereais.
Mais cedo, no mesmo dia, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, afirmou que seu país ajudará a Ucrânia a transportar alimentos com compromissos de ambos os lados. Lukashenko disse que ele e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fixaram cinco rotas para transportar cereais atravessando o território bielorrusso.
Tradução: Joaquina Hou
Revisão: Diego Goulart