Comentário: Sr. Blinken, fique do lado do povo norte-americano
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, publicou no dia 4 uma declaração, manifestando preocupações com a situação dos direitos humanos em Hong Kong e dizendo que vai ficar do lado do povo chinês.
Que irônico! A pandemia já causou mais de 600 mil óbitos nos Estados Unidos, e o sr. Blinken não se preocupa com os direitos humanos do povo norte-americano, mas presta atenção a uma cidade no outro lado do Pacífico.
Desde o regresso à pátria em 1997, os direitos humanos dos residentes de Hong Kong têm sido garantidos por lei. Depois do caos ocorrido no ano passado, o governo chinês aperfeiçoou o sistema eleitoral da região e os habitantes locais têm agora uma vida mais feliz. Alguns políticos norte-americanos ignoraram os fatos e sempre tentam interferir nos assuntos internos da China sob pretexto de democracia e direitos humanos.
Vamos ver qual é a situação nos EUA, o chamado defensor de direitos humanos em todo o mundo. Até fevereiro deste ano, o número de óbitos causados pelo novo coronavírus nos EUA já havia ultrapassado o número de mortes do país nas duas guerras mundiais e na guerra no Vietnã. O epidemiologista norte-americano e antigo responsável pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, William Foege, criticou, afirmando que isso é um massacre.
Além disso, a pandemia agravou a discriminação racial e a diferença entre os ricos e os pobres nos EUA. A taxa de infecção de afrodescendentes é três vezes maior que a de brancos e a taxa de mortalidade é duas vezes maior. A morte de George Floyd causou grandes manifestações em todo o país.
Uma nova pesquisa realizada pela Universidade de Chicago mostrou que, em março deste ano, a taxa de pobreza dos EUA atingiu 11,7%, um novo recorde desde o início da pandemia.
Contudo, Antony Blinken fechou os olhos para a realidade nos EUA e se preocupou muito com as pessoas de Hong Kong. Não se trata de empatia com o povo chinês, mas sim, de uma posição de hegemonia contra a China.
Os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China e não precisam da interferência dos EUA. Sr. Blinken, por favor, fique em primeiro, do lado do povo estadunidense.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Gabriela Nascimento