Comentário: EUA devem receber pesquisa de rastreamento da origem da Covid-19
A 74ª Assembleia Mundial de Saúde foi encerrada hoje (1º). Durante o evento, alguns políticos norte-americanos exigiram cooperação internacional da parte chinesa para rastrear a origem da Covid-19.
Esta conduta é completamente absurda. Primeiro, a China já cooperou com especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que realizaram pesquisas no país entre o dia 14 de janeiro e 10 de fevereiro. Após investigações abertas, transparentes e integrais, a OMS publicou no fim de março um relatório dizendo que é extremamente impossível que o vírus tenha saído de um laboratório para contagiar a humanidade.
Segundo, após o surto da pandemia, os Estados Unidos nunca foram um bom exemplo no controle deste mal, além de ainda não terem convidado a OMS para realizar o rastreamento sobre a origem da Covid-19 em seu território.
O especialista britânico em questões internacionais, Tom Fowdy, indicou recentemente em seu artigo que ainda em 1942, o então presidente norte-americano, Franklin Roosevelt, já havia ordenado um projeto de guerra biológica. Segundo Fowdy, os EUA ainda não abandonaram a teoria “vazamento de laboratório” sobre a origem da Covid-19 pelo fato de já terem investido muito neste setor.
Além disso, há muitas coincidências que os EUA precisam esclarecer. Por exemplo, o laboratório de Fort Detrick no Estado de Maryland foi fechado de repente em julho de 2019 e, logo depois, ocorreu a disseminação da doença do cigarro eletrônico em uma comunidade do estado vizinho da Virgínia. Os doentes tiveram sintomas muito semelhantes aos pacientes da Covid-19. Atualmente, os EUA têm centenas de laboratório biológicos espalhados em todo o mundo, e nenhum outro país sabe de suas funções, objetivos e níveis de segurança.
Em março de 2020, o ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, Robert Redfield, admitiu que algumas vítimas fatais da gripe que começou em setembro de 2019, de fato, foram infectadas pelo novo coronavírus, e até hoje, o paciente zero dos EUA ainda não foi identificado.
Os EUA estão devendo uma resposta clara para a comunidade internacional sobre todos os casos referidos acima. Se os norte-americanos quiserem fazer mais contribuições para a luta contra a pandemia, deverão parar de criticar os outros e convidar especialistas da OMS para realizar investigações em seu país.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Erasto Santos Cruz