Comentário: EUA no sofrimento do intervencionismo
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, participou no dia 3 em Londres da reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7. Como previu a comunidade internacional, a viagem de Brinken não escondeu a intenção de unir aliados para suprimir a China e a Rússia. Isso aconteceu na véspera dos cem dias da administração de Biden, o que torna cada vez mais claro o ajuste da estratégia diplomática de Washington.
Por outro lado, os EUA frequentemente manifestam bons votos a seus aliados europeus tradicionais, esperando que estes desempenhem um papel importante na interferência e na supressão à China. Por outro, Washington também está acelerando a integração dos recursos estratégicos globais. Pouco tempo atrás, Brinken apontou claramente a virada da estratégia norte-americana: retirar-se do Afeganistão e se concentrar na China.
É previsível que o intervencionismo americano seja retomado na região do Pacífico. No entanto, a guerra de 20 anos no Afeganistão permitiu que os EUA experimentassem consequências negativas desse ato hegemônico, mas Washington não está alerta.
A Associated Press calculou uma conta mais demorada para a guerra nos EUA: mais de 2.400 soldados americanos foram mortos, quatro presidentes oprimidos e o custo final da guerra totalizou US $ 2,26 trilhões. O que isso trouxe foi o encolhimento da economia, uma divisão social cada vez mais séria, dificuldade de recuperar a polarização política e uma grande perda da força nacional. Além disso, a base da democracia americana passou a ser amplamente questionada.
Sob as bandeiras dos "direitos humanos", "democracia" e "liberdade", os EUA continuam lançando "cartas de Hong Kong", "cartas de Xinjiang" e "cartas de Taiwan", unindo seus aliados para pressionar a China.
O ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, alertou recentemente que as tensões com a China são "o maior problema dos EUA e do mundo". Se esse problema não for resolvido, os riscos se espalharão ainda mais.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Erasto Santos Cruz