Comentário: Acordo de Investimento China-UE não é ferramenta de alguns políticos ocidentais
Recentemente, a China respondeu de imediato às sanções impostas pela União Europeia baseadas nas mentiras sobre Xinjiang, ato que irritou alguns políticos europeus. O Parlamento Europeu cancelou, dias atrás, a reunião de revisão do Acordo de Investimento China-UE, a fim de pressionar a parte chinesa.
Entretanto, o acordo não é uma ferramenta de alguns políticos europeus. Para a UE, os dois pontos seguintes devem ser bem observados.
Primeiro, o Acordo de Investimento corresponde aos interesses de ambas as partes e é favorável à exploração do mercado e à ampliação do investimento tanto para a China como para a UE. O acordo não é um “presente” oferecido pela UE à China. Para a UE, o impedimento deste acordo não é nada benéfico.
Segundo, o verdadeiro obstáculo do Acordo de Investimento China-UE vem das facções contra a China que pretendem destruir a cooperação sino-europeia.
As características destacadas deste acordo residem no equilíbrio, alto nível, benefícios recíprocos e ganho mútuo. Ambas as partes se comprometeram a providenciar um acesso ao mercado de alto nível e benefícios recíprocos, compromissos que servem de forma bidirecional. Essas medidas criarão um ambiente de competição imparcial para as empresas e beneficiarão o mundo inteiro.
Por este motivo, após a conclusão das negociações do Acordo de Investimento China-UE no final de 2020 conforme programado, as empresas de ambos os lados expressaram suas boas-vindas. Há apenas dez dias, a Comissão Europeia emitiu um comunicado de imprensa afirmando que o Acordo de Investimento China-UE proporcionará às empresas europeias, investidores e prestadores de serviços que investem na China maior segurança jurídica, melhores condições e regras de acesso ao mercado.
Atualmente, alguns políticos europeus politizaram as questões econômicas e comerciais em seu próprio benefício e colocaram obstáculos ao avanço do Acordo de Investimentos China-UE, o que certamente prejudicará os interesses das empresas e dos povos europeus.
Nos últimos 20 anos, as empresas europeias investiram 146 bilhões de euros na China e obtiveram grandes lucros, um grande mercado com 1,4 bilhão de consumidores. Muitos analistas acreditam que, se o Acordo de Investimento China-UE for afetado, a UE perderá uma grande oportunidade. Atualmente, existem muitas vozes na UE apelando para a proteção dos interesses comerciais europeus na China, e os interesses comerciais não devem ser vítimas políticas.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Erasto Santos Cruz