Brasil supera 205 mil mortes por COVID-19
O Brasil ultrapassou a marca de 205 mil mortos pelo novo coronavírus após contabilizar mais 1.274 óbitos nas últimas 24 horas e elevar o total a 205.964, segundo o balanço oficial divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde.
Entre as mortes confirmadas na quarta-feira está a do prefeito da cidade brasileira de Goiânia, capital do estado de Goiás (centro-oeste), Maguito Vilela, que estava internado há 83 dias em uma Unidade de Tratamento Intensivo do hospital Alberto Einstein, de São Paulo, em decorrência de complicações da COVID-19.
Vilela, de 71 anos, do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB) tinha sido eleito no segundo turno das eleições municipais em novembro e tomou posse no hospital, mas estava de licença devido à gravidade do seu caso.
Com os dados desta quarta-feira, o Brasil registrou mais de mil mortes pela COVID-19 pelo segundo dia consecutivo, depois de ter confirmado 1.110 óbitos causados pela doença na terça-feira.
Segundo o governo, de ontem para hoje, foram confirmados mais 60.899 casos positivos do vírus no país, elevando o total acumulado de infectados para 8.256.536 desde o começo da pandemia. De acordo com a pasta, 7.316.944 pessoas se recuperaram da doença, enquanto outras 733.628 estão em acompanhamento.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, centro de referência mundial no monitoramento da doença, o Brasil é o terceiro país com o maior número de casos no mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Índia e aparece em segundo lugar em mortes causadas pela COVID-19, atrás dos EUA.
Epicentro da pandemia no Brasil, o estado de São Paulo (sudeste) segue sendo o mais afetado, com 1.577.119 casos e 48.985 mortos seguido pelo Rio de Janeiro (sudeste) em número de mortes 27.241 óbitos.
O estado de Minas Gerais (sudeste) é o segundo em número de casos, com 611.152, seguido por Santa Catarina (sul), com 529.389, Bahia (nordeste), 518.955, Rio Grande do Sul (sul), 490,980, e Paraná (sul), com 486.843. O Rio de janeiro é o sexto em número de infectados, com 469.437.
O país vive a expectativa de que o governo anuncie o início da vacinação contra a COVID-19, o que deverá ocorrer após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar os pedidos das farmacêuticas para uso emergencial dos imunizantes .
Nesta quarta-feira, a farmacêutica brasileira União Química e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) anunciaram que enviarão ainda esta semana a Anvisa uma solicitação de uso emergencial da vacina Sputnik V.
No momento, a Anvisa analisa duas solicitações recebidas na sexta-feira passada: a da vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac junto com o Instituto Butantan de São Paulo e o da britânica AstraZeneca junto com a Universidade de Oxford.