Comentário: Como Pompeo tem coragem de dizer que os EUA estão “mais seguros” do que há 4 anos?
A revista norte-americana Time lançou na quinta-feira (7) a capa da última edição, com a cena do ataque ao Capitólio nos Estados Unidos no dia 6 como pano de fundo. Na quarta-feira, o jornal Washington Post publicou um artigo afirmando que Pompeo iniciou o novo ano com novas mentiras. Os exemplos mais típicos são suas afirmações repetidas de que os Estados Unidos estavam "mais seguros" do que há quatro anos.
De fato, estariam os EUA mais seguros ou mais perturbadores? Os fatos são a melhor resposta para essa pergunta.
A segurança e proteção à vida é um dos direitos humanos mais básicos. Mas o que o mundo viu nos EUA? Sob a pandemia do COVID-19, mais de 350 mil norte-americanos perderam suas vidas. A situação para as empresas norte-americanas também é preocupante. Nos últimos quatro anos, devido ao protecionismo do atual governo, as empresas e agricultores dos EUA têm perdido negócios e oportunidades de cooperação com outros países.
Ainda mais preocupante é a ruptura sem precedentes na sociedade norte-americana. A pandemia expôs totalmente os problemas de disparidade entre ricos e pobres e discriminação racial. Distúrbios raciais em grande escala ocorreram frequentemente.
O incidente que atingiu o Capitólio foi na verdade uma eclosão concentrada de rasgos profundos e da polarização política na sociedade norte-americana. Isso reflete o declínio da governança e a falha do sistema do país. A "democracia norte-americana", o chamado valor universal que vem sendo divulgado pelo Ocidente, também revela suas verdadeiras características defeituosas e hipócritas.
Desfrutar de paz, estabilidade e segurança é direito dos povos do mundo, incluindo o povo norte-americano. A "democracia" e a "liberdade" reivindicadas pelos políticos do país não trouxeram isso ao povo norte-americano. A declaração de Pompeo de que os EUA estão "mais seguros" do que há quatro anos é obviamente uma mentira deslavada. Se os Estados Unidos querem ser grandes novamente, eles só podem encontrar outra saída.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Gabriela Nascimento