Comentário: Repressões a empresas chinesas refletem atitudes equivocadas de políticos norte-americanos sobre a China
Uma ordem executiva foi assinada recentemente nos EUA proibindo transações através de oito aplicativos móveis chineses sob o pretexto de "segurança nacional", incluindo o Alipay e o WeChat Pay, que são muito populares na China.
Após o incidente de invasão ao Capitólio, o líder norte-americano afirmou que o novo governo tomará posse em 20 de janeiro. Sua ordem executiva, porém, só entrará em vigor 45 dias após a assinatura, o que coloca um ponto de interrogação sobre sua implementação.
Na verdade, uma reportagem do Wall Street Journal citou pessoas familiarizadas com o assunto dizendo que o Departamento de Estado e o Departamento de Defesa dos EUA estão discutindo com o Departamento do Tesouro se a medida terá um amplo impacto no mercado de capitais e que o plano ainda está em discussão e pode não ser executado.
Percebe-se que esta ordem administrativa é uma "mina terrestre" deixada antes da saída do atual governo. O objetivo é consolidar a postura dura da próxima administração em relação à China.
Alguns observadores disseram que a generalização norte-americana do conceito de segurança nacional e a supressão irracional a empresas chinesas refletem seriamente as atitudes equivocadas de algumas pessoas nos EUA.
Primeiro, alguns políticos norte-americanos tentaram manchar a imagem da China e suprimir as empresas chinesas. Além disso, com a elevação contínua da competitividade tecnológica da China, alguns políticos norte-americanos e elites industriais tentaram copiar a experiência anterior de conter empresas de outros países, com o fim de restringir o desenvolvimento de empresas chinesas por meio de concorrência desleal, assim como salvaguardar sua própria competitividade em declínio.
Por outro lado, junto com os frenéticos políticos anti-China ao longo dos anos, o entusiasmo das empresas chinesas em investir nos Estados Unidos diminuiu significativamente.
Em dez dias, os Estados Unidos logo darão as boas-vindas ao seu novo governo. É uma escolha sábia corrigir a orientação política inapropriada para com a parte chinesa. A China é inabalável na salvaguarda da sua soberania nacional, segurança e interesses de desenvolvimento.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Gabriela Nascimento