Comentário: Como políticos norte-americanos enfrentam o “cenário bonito” no país?
Manifestantes invadiram nesta quarta-feira (6) o Capitólio dos EUA na tentativa de reverter o resultado das eleições presidenciais do país. Até o momento, foi confirmado a morte de quatro pessoas no conflito.
A violência chocou o mundo porque ocorreu no país que era para ser o “farol de liberdade e democracia”. Vale notar que os políticos norte-americanos são os mais hábeis em incitar incidentes semelhantes em outros países, sob o pretexto de “democracia”. Se a polícia local agisse para garantir a ordem, seria criticada por “ameaçar a democracia”.
Atualmente, esse mesmo “cenário bonito” apareceu nos próprios Estados Unidos. A polícia não só usou spray de pimenta, pistola de água, entre outros, para dispersar os manifestantes, como também prendeu pelo menos 13 manifestantes.
É ridículo que a “democracia norte-americana” não funcione no próprio país. A chamada “democracia” é só uma ferramenta dos políticos, que são, na verdade, sabotadores dela.
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, se recusou a aceitar a derrota nas eleições e até disse nesta quarta-feira que iria impedir o “roubo das eleições" , motivo pelo qual a imprensa o chamou de “diretor-geral do incidente do Capitólio”.
Na verdade, o violento conflito no Capitólio não apenas testemunhou a falência da "democracia norte-americana", mas também expôs os males do sistema político estadunidense.
As pessoas viram que, desde que o atual governo chegou ao poder, os dois partidos nunca pararam de lutar ferozmente. Especialmente após a eclosão da pandemia do COVID-19, as duas partes não só se recusaram a cooperar, como até se culparam e se desmontaram. Como resultado, a sociedade norte-americana não conseguiu se unir para combater o surto e a situação da pandemia já está fora de controle.
Não podemos deixar de perguntar como os políticos norte-americanos enfrentam a situação atual. Eles deveriam acordar e ponderar como administrar seus próprios assuntos primeiro, ao invés de pensar em vender a "democracia norte-americana" todos os dias. Esse conceito foi repetidamente esbofeteado pela realidade e se tornou uma piada no mundo todo.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Gabriela Nascimento