Realizado diálogo online entre mídias da China e América Latina
O Fórum na Nuvem sobre Cooperação em Mídia da Parceria entre China e América Latina 2020 foi aberto na sexta-feira (28) por videoconferência. Co-organizado pelo Grupo de Mídia da China e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, o evento contou com a participação de 33 representantes provenientes de 15 instituições para discutir em torno do tema “Juntos, combatermos a pandemia e superarmos as dificuldades”. A declaração conjunta para cooperação divulgada na ocasião abriu um novo capítulo da parceria entre mídias da China e da América Latina.
O presidente Xi Jinping apontou várias vezes que o ser humano faz parte da comunidade de futuro compartilhado. A união e a cooperação são as armas mais poderosas da comunidade internacional para vencer a pandemia. Frente a este momento especial, a mídia não apenas divulga informações, como também é um participante importante no combate global à pandemia. Diante da crise global, a imprensa tem um papel indispensável na divulgação de informações, compartilhamento de experiências, reunião de consensos e combate à pandemia de forma científica.
Em seu discurso na abertura do evento, o presidente e editor-chefe do Grupo de Mídia da China, Shen Haixiong, salientou que a imprensa deve reportar os fatos ao invés de espalhar boatos, construir consensos em vez de criar divergências, combater a pandemia com base científica em vez de acusar os outros, e transmitir confiança ao invés de atacar com más intenções. Ele pediu para reforçar a cooperação entre as mídias da China e da América Latina, de modo a emitir conjuntamente sua voz e contribuir para a construção da comunidade de saúde comum para humanidade. Ele espera melhorar o mecanismo de compartilhamento de notícias, explorar e inovar o modelo de cooperação e comunicação, ampliar o círculo de amigos, reforçar a interatividade e intercâmbios, de modo a dinamizar a cooperação de mídias das duas regiões.
Em seu discurso, a secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, agradeceu a China por estar em solidariedade com países da América Latina e do Caribe quando mais precisam. Enfatizou que 19 países da sua região aderiram à Iniciativa do Cinturão e Rota da China, tendo sido firmes na defesa ao multilateralismo e contra o protecionismo. “A mídia tem um papel fundamental para preencher a lacuna no conhecimento mútuo que ainda existe entre os dois lados do mundo. Diante de um contexto global cheio de incertezas, nossa parceria deve se fortalecer ainda mais, para que tal parceria seja mais equilibrada e igualitária. Neste processo, as mídias de ambos os lados devem ter um papel decisivo”, frisou Alicia.
Para Juan Carlos Isaza, CEO da Aliança Informativa Latino-americana, a mídia tem a grande responsabilidade de fornecer ao público informações verdadeiras, criticar o governo, além de ser também solidária com os governos que estão tentando controlar a pandemia, deixando uma mensagem de esperança para as pessoas que a procuram como meio de informação confiável e seguro.
O presidente da Rede Bandeirantes de Comunicação, João Carlos Saad, mostrou uma caixa de suprimentos médicos enviada pelo CMG e agradeceu a rapidez que a mídia chinesa teve na pandemia. Para Saad, a aliança com o CMG é fundamental para que o país tenha as informações corretas.
Representantes do CMG e da Academia Chinesa de Ciências Sociais conversaram por vídeo com convidados da TV Azteca, Canal 13 e Latina TV. Todos concordaram que a mídia será uma promotora importante para a revitalização econômica na era pós-pandemia.
Na ocasião foi divulgada a Declaração Conjunta da Parceria entre China e América Latina para Reforçar Cooperação no Combate à Pandemia. Foi lançado também um programa de cooperação em notícias “Hoje” pela Agência de Notícias de Vídeo de CCTV e AIL.
Tradução: Zhu Jing
Revisão: Diego Goulart