Pesquisadores suecos recomendam máscaras faciais para crianças nas escolas, segundo relatório

Fonte: Xinhua Published: 2020-08-17 21:12:04
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Apesar da insistência da autoridade sueca em não recomendar o uso de máscaras faciais em público no país, um grupo de 26 pesquisadores suecos sugeriu no sábado que as crianças deveriam usar máscaras nas escolas para evitar a propagação da pandemia, informou a mídia local.

“A Agência Sueca de Saúde Pública faz uma avaliação errada da infecciosidade das crianças”, escreveram em um artigo de debate no sábado 26 pesquisadores, que são membros do Fórum Científico Sueco de COVID-19, citado pela Televisão Sueca (SVT).

Segundo os pesquisadores, já existem dados da Coreia do Sul, Estados Unidos e Israel que comprovam que as crianças são contagiosas, e dados da Suécia que comprovam que as crianças podem ficar gravemente doentes.

Eles também argumentaram sobre o fato de que os casos de infecção na Suécia diminuíram desde o fechamento das escolas, e acreditam que a preocupação com um aumento da disseminação da infecção antes do início das aulas, que acontece na próxima semana, é justificada.

“Como as crianças são contagiosas, podem ficar gravemente doentes e como atualmente não está claro como uma infecção leve também afeta a saúde deles futuramente, devemos, já no início das aulas, tomar medidas para reduzir a infecção”, escreveram eles.

Os pesquisadores sugeriram, entre outras coisas, o uso de máscaras faciais nas escolas, a prática de esportes ao ar livre, as refeições devem ser feitas por classes e o ensino em grupo deve ser evitado. Eles também sugeriram que as crianças de famílias onde alguém pertence a um grupo de risco deveriam ter permissão para receber educação domiciliar e pedirem aos pais que forneçam máscaras faciais a seus filhos, independentemente das recomendações (das autoridades).

“É agora, quando as taxas de infecção estão relativamente baixas, que temos uma segunda chance de assumir o controle da epidemia”, escreveram eles.

Na semana passada, Ole Petter Ottersen, presidente da universidade médica sueca, Instituto Karolinska, defendeu em nota em seu blog o uso de máscaras faciais no campus da universidade se for difícil manter distanciamento físico antes do início do semestre.

“Também recomendamos o uso de máscaras faciais em situações em que o distanciamento físico pode ser difícil ou impossível de ser seguido. Ao fazermos isso, defendemos que a eficácia das máscaras não pode mais ser contestada”.

A Suécia contabilizou até agora 5.783 mortes e 84.294 infecções em uma população de mais de 10 milhões. Não impôs uma quarentena, mesmo durante o pico da pandemia e nem pediu às pessoas que usassem máscaras faciais em público, citando a falta de apoio em pesquisas. Em seu site, a Agência Sueca de Saúde Pública, que oferece orientação nacional para a pandemia, escreve que o estado atual de conhecimento mostra que poucas crianças e jovens estão infectados com COVID-19, e que as atividades escolares não foram comprovadas como uma força motriz na propagação da infecção.

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