Comunidade internacional critica cessação das relações dos EUA com a OMS
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no dia 29 que os Estados Unidos encerrarão seu relacionamento com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e redistribuirão as taxas que deveriam ter sido pagas para outros fins. A decisão dos EUA foi criticada pela comunidade internacional.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, María Zaharova, disse no dia 29 que os Estados Unidos destruíram a base legal para uma cooperação médica internacional quando o mundo mais precisava para superar a epidemia. Com o fraco desempenho demostrando pelo sistema de saúde do país, os EUA não têm capacidade para liderar a luta antiepidêmica.
O presidente da Comissão Europeia, Von Delaine, divulgou uma declaração que reiterou o apoio da UE à posição de liderança da OMS para o combate internacional ao COVID-19, e também apelou par aos EUA reconsiderarem a sua decisão de encerrar seu relacionamento com o órgão.
O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spence, publicou um artigo nas redes sociais criticando a decisão dos EUA. Ele avaliou este ato como uma decisão decepcionante e mais um revés para o desenvolvimento da saúde pública global. Também apontou que a UE deverá desempenhar um papel mais importante na reforma da OMS e aumentar o investimento financeiro, que será uma das prioridades da Alemanha depois do país assumir a presidência rotativa da UE em julho.
Para o porta-voz do Ministério da Saúde do Reino Unido, a luta contra o novo coronavírus é um desafio global. Neste sentido, a OMS desempenha um papel importante. Por isso, o Reino Unido não pretende seguir os EUA em sua retirada da OMS.
Tradução:Guo Hao
Revisão:Erasto Santos