Revista Nature publica tese elogiando intervenções não farmacêuticas da China no combate ao COVID-19

Published: 2020-05-08 15:06:37
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A prestigiada revista acadêmica Nature publicou em 4 de maio no seu site uma tese elaborada pelas equipes de pesquisa do Reino Unido, China e EUA, na qual os pesquisadores afirmam que as intervenções não farmacêuticas da China haviam reprimido a disseminação do novo coronavírus no país e ganhou tempo para o resto do mundo. Segundo o estudo, caso não fossem tomadas as intervenções não farmacêuticas, os casos de infecção por COVID-19 na China poderia crescer 67 vezes do que o atual.

A tese foi elaborada pelas equipes de pesquisa da Universidade de Southampton do Reino Unido, Universidade Fudan da China, Centro de Controle de Doenças de Wuhan, Universidade Harvard e Universidade Johns Hopkins dos EUA. Por meio do estabelecimento de uma modelagem baseada em dados de epidemiologia e atividades humanas anônimas, os pesquisadores indicaram que, caso não tomassem as intervenções não farmacêuticas, incluindo restrição de viagem interurbana, identificação precoce e isolamento imediato de casos de infecção, limite de contato pessoal e distanciamento social, o número de infecções do COVID-19 na China poderia crescer 67 vezes do que o atual.

Segundo a tese, para uma nova doença infecciosa, não é realista encontrar uma intervenção farmacêutica eficaz dentro de alguns meses. Além disso, não é possível tratar todos os casos, considerando os limitados recursos médicos. Por isso, as medidas de intervenção não farmacêutica constituem uma parte importante do enfrentamento da pandemia.

A modelagem ainda revelou que caso a China tomasse as intervenções não farmacêuticas uma semana mais tarde, o número de pacientes poderia crescer três vezes. Se três semanas mais tarde, o número de infecções poderia chegar a 18 vezes mais do que o atual.

Os pesquisadores concluíram que as medidas eficazes da China evitaram uma situação pandêmica ainda pior e reduziram a velocidade de transmissão do novo coronavírus, ganhando mais tempo para o resto do mundo no combate à pandemia.

Tradução: Xia Ren

Revisão: Diego Goulart

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