Brasil sofre pressão da pandemia e da desaceleração econômica
O Brasil relatou 61.888 casos confirmados de COVID-19 até as 17 horas do domingo (26), horário local, um aumento de 3.379 casos em um dia.
Subida contínua dos casos confirmados
Nas últimas 24 horas, o Brasil reportou 189 novos mortos, contabilizando 4.205 óbitos. Segundo o Ministério da Saúde do país, no total, 30.152 pessoas receberam alta, enquanto as amostras do vírus de 1.322 mortes de motivo desconhecido ainda serão testadas.
Os casos confirmados no Brasil continuam aumentando. O estado de São Paulo reúne um terço dos casos confirmados do país, atingindo 20.715, e mais de 40% das mortes no país, chegando a 1.700. O estado do Rio de Janeiro, a segunda região mais afetada, tem 7.111 casos confirmados e 645 óbitos.
Dupla pressão enfrentada
O Brasil possui 210 milhões de pessoas. Especialistas brasileiros de saúde apontam que caso o país perda controle da situação, poderá haver um grande surto, como na Europa e nos Estados Unidos. Neste momento, o país já se encontra com falta de respiradores. O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou no sábado (25) que o governo federal distribuirá, até o fim de abril, 272 respiradores a hospitais em todos os estados. O número alcança apenas 2% dos 14.100 comprometidos. Ao mesmo tempo, o sistema de saúde está funcionando sobrecarregado.
Após mais de um mês de isolamento social em várias regiões do país, o governo e a população brasileira estão enfrentando uma enorme pressão econômica. Alguns estados e cidades começaram a relaxar de forma gradual as medidas de quarentena para restaurar as atividades comerciais e a taxa de isolamento está diminuindo. Nos últimos dias, a taxa de câmbio do Real continua desvalorizando. Neste momento, um dólar vale 5,59 reais, sendo uma baixa recorde. O Brasil está sofrendo a pressão da pandemia e da desaceleração econômica.
Tradução: Joaquina Hou
Revisão: Diego Goulart