Mongólia Interior se torna região importante para abertura e desenvolvimento do norte da China
A Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, agarrou nos últimos anos oportunidades como o Cinturão e Rota e o Corredor Econômico China-Mongólia-Rússia, obtendo novos resultados na interligação, interconexão, cooperações econômicas e comerciais e intercâmbios culturais. Ao mesmo tempo, a região também mostrou esforços na área da construção ecológica.
Sendo a primeira região autônoma de minoria étnica na China, a Mongólia Interior se tornou um bom exemplo dentro do sistema de governança autônoma por uma minoria étnica. Por compartilhar fronteiras com a Rússia e a Mongólia, a Mongólia Interior é uma região importante para a abertura chinesa ao norte. A presidente do governo regional, Bu Xiaolin, disse ao ser entrevistada em Beijing que a integração da região ao Cinturão e Rota e Corredor Econômico China-Mongólia-Rússia trouxe bons resultados para o próprio desenvolvimento da região.
“Atualmente, 65% das mercadorias que passam entre a China e a Rússia e 95% com a Mongólia passam por 18 postos aduaneiros da Região Autônoma da Mongólia Interior. Em 2018, 2850 trens do tipo CHINA RAILWAY Express, que ligam a China à Europa, passaram pela região. Realizamos ainda o Fórum de Aershan para o Cinturão e Rota. Vamos desempenhar ainda mais um papel ativo para dar as nossas contribuições.”
No ano passado, o volume total da economia da região e do PIB per capita registrou o total de 1,7 bilhão e 60 mil yuans respectivamente, sendo 595 e 137 vezes mais em relação às cifras de 70 anos atrás. O presidente da Comissão da Região Autônoma da Mongólia Interior, Li Jiheng, disse que a região está reforçando a proteção do sistema ecológico e o tratamento da poluição ambiental. Ele disse que a região não quer elevar o PIB por meio da poluição e está seguindo um caminho de desenvolvimento verde e ecológico.
“A cidade de Erdos é um bom exemplo. Antigamente, a região sofreu grande desertificação devido à ação do homem. Com a industrialização e a urbanização, muitos pastores e agricultores foram trabalhar em regiões urbanas, deixando, assim, tempo para a recuperação das pradarias e proteção ao meio ambiente.”
Segundo se informou, em 2018, o nível da qualidade vida da população foi elevado. O vice-presidente do governo popular da Região Autônoma da Mongólia Interior, Ma Xuejun, disse que a região ainda tem 153 mil pessoas pobres e vai continuar se esforçando para eliminar a pobreza através de educação obrigatória, tratamento médico básico e garantia de moradia.“Vamos dar mais determinação e decisão à população pobre e aperfeiçoar o sistema de tratamento da zona de pastoreio, a fim de eliminar a pobreza até final de 2020.”
Tradução: Li Jing
Revisão: Gabriela Netto