Membro da CCPPCh de Macau valoriza cooperação com parte continental chinesa
O membro da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) procedente da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Leonel Alberto Alves, expressou a satisfação com os contatos cada dia mais estreitos com a parte continental nas diversas áreas de comércio, cultura e educação. Ao conceder entrevista à nossa rádio na margem das “duas sessões” realizadas em Beijing, ele apontou que Macau quer servir como uma ponte para impulsionar as parcerias entre a China e os países de língua portuguesa.
Leonel Alberto Alves, que também é deputado da Assembleia Legislativa da RAEM, relembrou três êxitos de desenvolvimento de Macau ao longo dos 20 anos do seu retorno à China.
“Registaram-se grandes progressos a todos os níveis desde o regresso de Macau à China em 1999. O primeiro aspecto a destacar é a estabilidade social. A sociedade desenvolve-se com tranquilidade e a prosperidade que abrangeu toda a população. O segundo aspecto é o desenvolvimento econômico que se deu um créscimo significativo. E este desenvolvimento econômico permitiu a prosperidade e estabilidade da toda a região. Em terceiro aspecto, as pessoas de Macau estão felizes, contentes e satisfeitas com as ações gonvernativas. E têm a grande esperança que o futuro ainda que será melhor.”
Apesar do território limitado, Macau goza de vantagem singular para ligar a China aos países lusófonos, apontou Leonel Alberto Alves.
“Sabemos que Macau, historicamente, está muito ligada aos países lusófonos. Daí que depois do regresso de Macau à Pátria, a política linhada de servir Macau como um entreposto de diálogo e de cooperação com os países lusófonos. Macau é um território muito pequeno, não pode desenvolver as atividades econômicas substantivas, mas pode servir como um ponto de encontro das pessoas, de ideias e de culturas. Esse aspecto permite também fortalecer amizade entre os diversos povos.”
O membro de Macau na sessão da CCPPCh assinalou ainda o papel indispensável de Macau na formação dos tradutores bilingues e recordou o intercâmbio para a parte continental chinesa nos campos de cultura e ensino.
“Há muitos cursos de língua portuguesa em Macau, cursos especializados e cursos de tradutores bilingues, além de intercâmbio com Portugal, quer na cidade de Lisboa, quer Leiria e outras. E também muitos estudantes portugueses que se deslocam ao continente para aprender o mandarim. O número de estudantes tem vindo a crescer significativamente, portanto, um passo positivo que se registou nestes 20 anos.”
Macau faz parte importante da construção da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau. Para Leonel Alberto Alves, Macau vai continuar intensificando a interação com as cidades integrantes da Grande Área da Baía no sentido de reforçar economicamente a coordenação, servindo como um ponto de ligação entre a China e os diversos países de língua portuguesa.
Reportagem: Vigíria Han
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Erausto Santo Cruz