Comentário: É ingenuidade usar o Acordo de Investimento como “ficha política”
O Parlamento Europeu usou o Acordo de Investimento China-UE para forçar a China a ceder, o que se mostra como uma intenção óbvia e ingênua.
Na tarde do dia 20, horário local, o Parlamento Europeu votou a favor de uma moção exigindo que a China primeiro retire as sanções contra a UE antes da aprovação do Acordo de Investimento China-UE pelo Parlamento Europeu,o que é considerado um “congelamento” do acordo pela parte europeia, apesar dos negócios por setes anos.
Tal ato do Parlamento Europeu é realmente uma descarga emocional irracional, sem nenhuma razão. Por que a China impôs sanções à Europa? Porque em março deste ano, a parte europeia impôs sanções unilaterais sobre indivíduos e entidades chinesas com base nas mentiras relacionadas a Xinjiang, interferindo nos assuntos internos da China e violando o direito internacional e as normas básicas das relações internacionais. As contra-medidas da China são necessárias para defender seus próprios interesses, além de ser uma resposta legítima às sanções e confrontos efetuados pela Europa.
O “congelamento” do Acordo de Investimento China-EU deixará a China com medo? Obviamente que não. Claro, esse acordo demorou setes anos para concluir as negociações que cristalizou inúmeros esforços árduos dos dois lados., entretando, a parte chinesa destacou em várias ocasiões que se trata de um acordo equilibrado, mutuamente benéfico e de ganha-ganha, e não um presente de benevolência dado por um lado.
Quem ficará preocupado com o “congelamento” do acordo? Um grande número de empresas europeias. Nos últimos 20 anos, elas investiram 146 bilhões de euros na China, o que gerou retornos significativos. Agora, o grande mercado chinês com 1,4 bilhão de consumidores ainda está crescendo e abrindo sua porta. A obstrução do Parlamento Europeu equivale a deixar que as empresas europeias entreguem seu queijo para outros.
Sob a pré-condição de salvaguardar os próprios interesses, a China sempre foi sincera na promoção da cooperação com a União Europeia e no esforço de alcançar benefícios recíprocos. Acredita-se que nem a China nem a Europa esperam que os esforços de mais de 7 anos sejam em vão por causa de mentiras e preconceitos. A parte europeia deve distinguir o certo do errado, parar com as sanções confrontadoras baseadas em mentiras e fazer escolhas racionais que correspondam aos interesses de ambas as partes.
tradução: Shi Liang
revisão: Erasto Santos Cruz