China combate dano ecológico por inspeções ambientais

A China implementou duas rodadas de inspeções nacionais de conservação ecológica e proteção ambiental em sete anos e resolveu problemas em vários campos, disse Zhai Qing, vice-ministro da da Ecologia e Meio Ambiente nesta quarta-feira.

Com o objetivo de resolver problemas ambientais intimamente relacionados à vida do povo, a China aceitou e tratou 287 mil reclamações do público durante as inspeções e realizou 285 mil retificações até agora, indicou Zhai em uma coletiva de imprensa.

As inspeções têm foco específico em problemas típicos. Cerca de 262 casos foram informados para o público, dos quais quase metade estavam relacionados com poluição e elos fracos na infraestrutura ambiental, e 33,2% na área de ecologia e desenvolvimento sustentável.

"Ao escolher casos típicos, demos atenção especial aos problemas que causam poluição grave com preocupações urgentes da população, tais como descarga maliciosa de poluentes nas águas e despejo ilegal de grandes quantidades de resíduos industriais nos rios", explicou ele.

"Também prestamos atenção aos atos que prejudicam a ecologia e o desenvolvimento sustentável", acrescentou ele, citando como exemplo construção ilegal em áreas protegidas, recuperação ilegal de terras em mares e lagos, desflorestação para habitação e mineração ilegal.

As autoridades centrais da China iniciaram as inspeções no final de 2015 e terminaram a primeira rodada em nível local até 2018.

No segundo turno, os grupos inspecionaram mais de 30 regiões de nível provincial, dois departamentos governamentais e seis empresas estatais administradas centralmente de 2019 até o primeiro semestre de 2022.

Foram retificados cerca de 95% dos 3.294 problemas revelados na primeira rodada de inspeção e no seu período de revisão, observou Zhai. Ele disse que metade dos 1.227 problemas já encontrados na segunda rodada de inspeções também foram resolvidos.