Chancelaria chinesa crítica ignorância do Parlamento Europeu sobre Hong Kong
O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) expressou nesta sexta-feira (18) forte insatisfação e oposição ao relatório sobre implementação da "Política Externa e de Segurança Comum" de 2021 divulgado pelo Parlamento Europeu em que difamou a situação democrática de Hong Kong e as políticas concernentes do governo chinês e até alegaram impor sanções e intervenções. O porta-voz chinês exortou aos políticos europeus para pararem com performances enganosas e ignorantes e para não interferirem nos assuntos internos da China.
Na nota, o porta-voz chinês salientou que a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong é aplicada para combater um punhado de criminosos que se envolvam em atividades que prejudicam a segurança nacional. Os cidadãos de Hong Kong desfrutam de amplos direitos e liberdades democráticas de acordo com a lei.
Com a implementação efetiva da Lei de Segurança Nacional de Hong Kong e a prática bem-sucedida do novo sistema eleitoral, o estado de direito de Hong Kong foi restaurado, os moradores locais podem usufruir de uma vida pacífica e o ambiente de negócios melhorou. A cidade conseguiu reunir forças para combater a epidemia, revitalizar a economia e aperfeiçoar a vida das pessoas, inaugurando um novo capítulo de boa governança.
O Gabinete da Chancelaria chinesa em Hong Kong apontou que o chamado relatório do Parlamento Europeu carece fundamentos básicos e está repleto de preconceitos ideológicos. Alguns políticos do Parlamento Europeu continuam com estereótipo, ignoram as mudanças positivas no ecossistema político de Hong Kong, e bloqueiam a opinião pública dominante da sociedade sobre os progressos estáveis de Hong Kong. Sob a bandeira da "democracia", "direitos humanos" e " lei internacional", eles não param de interferir nos assuntos internos da China e nos assuntos de Hong Kong. Tal pensamento de força e hegemonia são desprezíveis!
O porta-voz reiterou que Hong Kong pertence à China e os assunto de Hong Kong são meramente assuntos internos da China. Assinalou a determinação inabalável do governo chinês na defesa da soberania, segurança e interesse de desenvolvimento e na implementação do princípio de “um país, dois sistemas”. Apelou para que o Parlamento Europeu corrija sua posição errônea, respeite o Direito Internacional e as regras básicas das relações internacionais, pare de distorcer a verdade sobre a situação de direto em Hong Kong e intervir nos assuntos internos da China.
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Diego Goulart