Comentário: Condenação de Derek Chauvin não encobre a obscura questão dos direitos humanos nos EUA

Published: 2021-06-27 22:03:40
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Foi anunciado, recentemente, o veredito da sentença do ex-policial branco, Derek Chauvin, que matou fatalmente George Floyd, afro-americano, por sufocamento ao ajoelhar em seu pescoço em Minneapolis. Derek Chauvin foi condenado a mais de 22 anos de prisão.

Mas muitos americanos ainda estão insatisfeitos com esse julgamento. Embora Chauvin tenha oferecido brevemente suas condolências à família de Floyd, não se desculpou nem demonstrou remorso. A discriminação racial sistêmica nos EUA não pode ser alterada por um único caso. “A verdadeira justiça será quando as pessoas de cor não precisarem mais temer serem mortas pela polícia simplesmente por causa da cor de sua pele”, disse um advogado da família Floyd. Esta declaração deixa claro que os direitos humanos das minorias nos EUA estão sendo espezinhados.

O fato é que a violência policial e a discriminação racial nunca pararam nos Estados Unidos. Uma pesquisa independente descobriu que 28% das pessoas mortas por policiais dos EUA em 2020 eram negros, que representam apenas 13% da população total do país.

O jornal Washington Post apontou em um artigo que a violência policial e a discriminação racial se devem à cultura interna do sistema policial dos Estados Unidos. Sem as reformas fundamentais dentro do sistema, todas as propostas de reforma superficial estão fadadas ao fracasso.

A ideia de “supremacia branca” está profundamente arraigada na sociedade americana de hoje. Além disso, existem alguns políticos norte-americanos que simplesmente ficam sentados de braços cruzados ou até mesmo incitam as pessoas a agirem com preconceito. Tudo isso significa que o racismo é geral, sistêmico e permanente nos EUA. Consequentemente, os grupos minoritários do país têm que aceitar perdas dos seus direitos humanos, como distribuição de riqueza, saúde, emprego, educação e participação política.

Ironicamente, no entanto, alguns políticos americanos ignoram esta terrível mancha nos direitos humanos do país, e apontam o dedo para outras nações. Por exemplo, na 47ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, os EUA e alguns países ocidentais difamaram e atacaram a China novamente usando questões relacionadas a Xinjiang, Hong Kong e Tibete como pretexto. Entretanto, mais de 90 países manifestaram apoio à China. Um desses países foi a Ucrânia, que até retirou o endosso a uma declaração conjunta contra a situação dos direitos humanos em Xinjiang. A tentativa de difamar a China fracassou novamente.

tradução: Shi Liang

revisão: Gabriela Nascimento

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