Decodificando o Partido centenário V: anticorrupção
Dias atrás, um pastor da Mongólia Interior da China recebeu o subsídio de 40 mil yuans atrasado, em compensação pela ocupação da terra por um projeto de canalização de gás natural. Ele conta que, apenas dois dias após sua reclamação, alguém ligou para confirmar o caso e conseguiu seu subsídio em um mês. O pastor foi beneficiado pela ação especial anticorrupção realizada pelo governo local desde 2020.
A corrupção é um problema mundialmente difícil. Mas o governo chinês adota a tolerância zero para o mal. Quer crimes graves, quer casos pequenos, todos os culpados serão castigados, como o ditado chinês, “tanto caçar os tigres quanto esmagar as moscas”.
O jornal norte-americano The Christian Science Monitor reportou que as atividades anticorrupção conseguiram muito mais apoio do povo chinês para o Partido Comunista da China (PCCh). O professor da Universidade de Harvard, Joseph Nye, o criador da teoria do "soft power" acha que a luta contra a corrupção aumentou muito o pode suave do PCCh.
Em 2014, o presidente Xi Jinping colocou “reforçar integralmente a disciplina do Partido” nas “quatro disposições estratégicas integrais” do país. Em 2016, o PCCh elaborou o novo regulamento de supervisão. O jornal norte-americano The Wall Street Journal comentou que o PCCh criou um “enquadramento institucional” para garantir que seus membros "não ousem, não possam ou não queiram ser corruptos".
Além disso, a Assembleia Popular Nacional da China aprovou em 2018 a Lei de Supervisão da República Popular da China, reforçando ainda os trabalhos de fiscalização e supervisão.
As medidas contra a corrupção melhoraram também o ambiente de negócios do país. Segundo o ranking publicado pelo Banco Mundial, o ambiente de negócios da China subiu de 91ª posição, em 2011, para 31ª, em 2019.
O secretário-geral do Comitê Central do PCCh, Xi Jinping, disse que a corrupção é um fenômeno que o povo odeia mais, e devemos lutar firmemente contra este mal.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart